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Política

Transportes Marítimos: JPAI defende viagens diárias entre Fogo e Brava

O presidente da JPAI, Fidel Cardoso de Pina, defendeu, sábado, 25, a necessidade de se implementar o modelo de ligação Santo Antão – São Vicente para a região Fogo – Brava, com, pelo menos, uma viagem diária entre as ilhas. Se inicialmente a solução não for rentável, o político entende que o Governo deve subsidiar o seu funcionamento.

O presidente da Juventude do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (JPAI), e deputado nacional do PAICV, que se encontrava em visita à ilha Brava, pediu ao Governo que seja célere para resolver o problema de transporte, que, segundo diz, afecta “grandemente” a Brava e condiciona o seu desenvolvimento.

“A primeira questão que o Governo deve ter em mente para analisar e tomar alguma decisão é uma questão que não é nova, mas precisa ser resolvida para o bem e o crescimento da ilha Brava, que são os transportes de ligação de e para a ilha”, disse o dirigente.

Governo a “subsidiar”

Neste sentido, defendeu que “é preciso aplicar o modelo de Santo Antão – São Vicente na região, com pelo menos uma ligação diária Fogo – Brava – Fogo”, com o Governo a subsidiar, caso, na fase de implementação, “não for rentável ou não ser autossuficiente no que tange a questões financeiras”

Este é, segundo a mesma fonte, um passo fundamental para promover o desenvolvimento das duas ilhas.

71% da população inativa

Segundo realçou, os dados do Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde (INE) apontam que 71% da população é inactiva, um dado que considera “extremamente preocupante e negativo”, chamando também uma especial atenção para a perda da população jovem na Brava.

Igualmente, destacou “um problema grave com a questão da rede” na ilha Brava, visto como um entrave à economia digital e conectividade.

“Se quer apostar realmente naquilo que é a economia digital, para a Brava ser e fazer parte, tem de se resolver o problema da conectividade na ilha”, apontou.

Por outro lado, realçou que é preciso que o Ministério da Agricultura tenha uma intervenção “mais célere, porque as pessoas reclamam dos vale-cheques, mas também da qualidade da ração”.

C/ Inforpress

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