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Cultura

Scúru Fitchádu lança single com Conan Osiris 

Símia Kodjê é o novo single do Scúru Fitchádu, em parceria com Conan Osiris. O single é resultado de um tríptico de temas lançados desde o início do ano e que culminam no 3º álbum “Griots i Riots” com o lançamento para 19 de Maio.

Depois dos temas “Du ta morrê” e “Idukasan i saúde”, é a vez do “Símia Kodjê” que encerra uma trilogia de hinos para tempos incertos que servem para antecipar Griots i Riots. O single terá palco para sua apresentação ao vivo marcada para o dia 22 do mês, no Lux Frágil, em Lisboa, Portugal, onde o artista reside.

O single encontra-se disponível nas plataformas de streaming “vestindo” uma capa assinada por Conan Osiris.

 “Tendo acompanhado o percurso artístico do CONAN, reconhecendo-lhe o trabalho e criatividade bastante singulares, fiz-lhe este convite há largos meses, tendo esta sido uma das últimas músicas a serem produzidas para este próximo álbum”, afirma Scúru Fitchádu.

Perfil de Scúru Fitchádu

Scúru Fitchádu é filho de mãe angolana e de pai cabo-verdiano. Do concelho do Bombarral, em Portugal, onde cresceu, teve as referências do metal, do punk e do grunge. Em Almada, para onde se mudou aos 16 anos, acabou por incorporar o hip-hop, também.

Recentemente Fitchádu apresentou uma versão limitada, em vinil, do seu álbum “Nez Txada Skúru dentu skina na braku fundu” lançado em janeiro passado.

O álbum sucessor de “Un Kuza runhu” (Uma coisa ruim) de 2020, é composto por 11 temas, conta com as participações de Cachupa Psicadélica, Henrique Silva (Acácia Maior), “O GAJO” e tem o artwork assinado pelo artista visual mindelense Alan Alan.

“Nez txada skúru dentu skina na braku fundu” (Nesta achada escura na esquina num buraco fundo) é um trabalho conceptual, assegura o artista.

O seu trabalho assenta em toda uma base de “inspiração nas dinâmicas sociais do espectro urbano, estabelecendo um paralelismo direto entre as conjunturas do ambiente contemporâneo e os fracturantes movimentos revolucionários panafricanistas”.

Este disco é pontuado por sonoridades experimentais, batidas pujantes, baixos distorcidos e samples que contam histórias sempre sob “uma omnipresente tutela afro”.

 Cláudia Cruz

*Estagiária

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