Estima-se que cerca de 251 famílias tenham sido afectadas pela tempestade de 11 de Agosto, em São Vicente. Os dados foram avançados pelo ministro da Administração Interna, em conferência de imprensa.
Citado pela Inforpress, Paulo Rocha, avançou que das 251 famílias, 53 perderam quase a totalidade dos seus bens, 17 agregados familiares perderam suas casas e 124 pessoas foram retiradas de zonas de risco face à possibilidade de novas chuvas.
“Em relação às viaturas sinistradas, um total de 51 viaturas, 49 particulares, um do Estado e um de transporte público, foram identificadas até agora, estando parcial ou totalmente danificadas, tendo sido várias delas retiradas do mar”, avançou.
140 vendedeiras com prejuízos avultados
Já no sector informal o que governante disse que só na Praça de Estrela foram identificados 140 vendedores feirantes que sofreram prejuízos avultados, 4 proprietários de bairros que perderam tudo, 14 vendedores de verduras e 20 vendedores de artesanato e vestuário que perderam os seus pontos de venda, tendo no mercado de verduras e hortaliças, 20 vendedores perdido os seus produtos.
Prioridades
Em termos de reconstruções dos danos provocados pela tempestade tropical, em São Vicente, Paulo Rocha disse que as autoridades estão focadas nas redes de estradas nacionais e municipais, vias urbanas, redes de abastecimento de água e saneamento, e sistema de produção e distribuição de energia.
“Ao nível do comércio, são dezenas os estabelecimentos de comércio em geral, lojas e serviços afectados. São números, ainda em evolução, levantados até a presente data. Os trabalhos que estão a decorrer visam, sobretudo, garantir assistência às pessoas, limpeza da cidade, remoção dos escombros, remoção da lama, desobstrução de vias”, disse.
Coordenação geral do SNPCB
Essa fonte garantiu ainda que todo o apoio e solidariedade deve ser coordenado com o Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros e avançou a criação de um gabinete de coordenação política, presidido pelo primeiro-ministro e integrado por vários ministros para articular medidas, supervisionar a sua aplicação e avaliar os seus impactos.
Perante a situação, afirmou que o Governo decidiu aprovar o Plano Estratégico de Resposta e Recuperação, que sistematiza as actividades a serem desenvolvidas no âmbito de um programa de emergência e de um programa de recuperação e aumento de resiliência.
C/Inforpress
