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Colunistas

Para estudar e refletir, de modo consentâneo

Por: Francisco Fragoso*

Ao longo da história humana pôde-se observar que aos períodos de procura da regularidade, harmonia e proporção, que desde a Grécia de Péricles, Platão e Aristóteles chamamos de períodos clássicos, sucede um período extravagante, iconoclasta, espalhafatoso, que rompe com as tradições.

A estes períodos barrocos, românticos ou pós-modernos sempre segue um novo período clássico a tentar recompor a harmonia global. Mas é precisamente nos períodos clássicos que os “deuses” se opõem a ceder o poder.

 Adolf Hitler chegou ao poder em 1933 e em poucos meses desmantelou a democracia, tornando-se ditador (Fuher).

Em 1938 anexa a Áustria enquanto o ocidente olhava para o outro lado, assinando um pacto de não-agressão com Hitler que o autorizava a invadir a Checoslováquia. Joseph Stalin assina o pacto Nazi-Soviético no que repartem a Polónia entre os dois.

Esses pactos foram manobras de distração, pois em 1940, os soldados alemães já controlavam praticamente todo o continente e estavam às portas de Moscovo. 

OH! OH! Hélas, não aprendemos muito, agora, num novo período clássico ou neomodernista, estamos a repetir a história e temos um Hitler em Moscovo e um Stalin em Washington, auxiliados por um Mussolini no Oriente Médio, um Franco na Argentina, e uma plêiade de aspirantes a Salazares distribuídos por todo o mundo, designadamente na Europa, que vão causar muito sofrimento!

 Hitler, um artista frustrado, manipulou a música de Wagner para a transformar em uma arma cultural secreta. Putin parecia seguir os seus passos com o grupo Wagner, mas foi sepultado às pressas e as musiquetas que restam são demasiado banais para levar à reflexão. Auguro que o final de ambos não será muito diferente.” 

OH! NHÔR DÊS DI CÉU Y MAR! MUNDO BEMBA KA PUR’SI!

BROCKTON/BOSTON (USA), AGOSTO 2025

*Médico & Humanista

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