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Política

Presidente da República lamenta morte de Pinto Balsemão, ex-Primeiro Ministro de Portugal e fundador do jornal Expresso e da SIC

O Presidente da República “lamenta profundamente” a morte, aos 88 anos, de Francisco Pinto Balsemão, ex-Primeiro-Ministro de Portugal e fundador do Partido Social Democrata (PSD) e do jornal Expresso e a SIC, primeiro canal de televisão privado em Portugal. José Maria Neves considera uma “perda irreparável” a morte de Pinto Balsemão “personalidade distinta da vida política, cultural e mediática portuguesa”.

Na sua página pessoal, o Chefe de Estado evocou a memória de um “Homem plural”, com quem partilhou uma amizade sólida e uma longa história de diálogo e colaboração. Destacou o papel de Balsemão na luta pela liberdade e pela democracia, bem como o seu contributo para o crescimento material e espiritual de Portugal.

José Maria Neves também sublinha que, além de antigo Primeiro-Ministro, Francisco Pinto Balsemão foi fundador e líder do Partido Social Democrata e um “visionário na comunicação social portuguesa, tendo criado o semanário Expresso e a estação televisiva SIC, marcos incontornáveis no panorama mediático de Portugal”.

José Maria Neves recordou ainda os momentos de proximidade intelectual e afetiva, desde as conversas sobre literatura, jornalismo e política, até à coautoria do livro “Um Futuro a Construir”. Referiu com emoção os projetos que ficaram por concretizar e a entrevista que lhe concedeu no âmbito do podcast comemorativo dos 50 anos do Expresso.

Orgulho de ser jornalista

Francisco Pinto Balsemão nasceu a 1 de setembro de 1937, em Lisboa. Estudou Direito na Universidade de Lisboa e deu os primeiros passos como jornalista no Diário Popular durante os anos 60. O jornal Expresso surge em 1973, quando tinha 35 anos.

Numa entrevista ao Expresso, em Janeiro de 2023, Pinto Balsemão dizia que continuava a considerar-se jornalista e demonstrava “orgulho” em ter o “número de 18” da Carteira Profissional.

Na política foi inicialmente deputado da Ala Liberal do Parlamento e, já depois do 25 de Abril, foi ministro adjunto de Francisco Sá Carneiro. Ocupou o cargo de chefe de Governo após o desastre de Camarate, em Dezembro de 1980.

Francisco Pinto Balsemão era também membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

C/Agências

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