A Praça Amílcar Cabral, na cidade de Mindelo, acolhe, de 26 a 30 de Novembro, a 10ª edição da Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde (URDI), com a temática da celebração dos 10 anos do Artesanato e Design de Cabo Verde.
De acordo com Artur Marçal, director do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD), a URDI 2025 assinala 10 anos e consolida-se como uma referência no calendário cultural e artístico do país.
O director do CNAD recordou que a feira nasceu como espaço para valorizar o artesanato e evoluiu para um evento de destaque que envolve designers, artistas e outros agentes culturais nacionais e internacionais.
“É uma década de construção, de consolidação da trajetória que, ao longo dos anos, promove o encontro entre artesãos, designers, artistas e outros agentes culturais, formalizando, acima de tudo, um espaço colaborativo de aprendizagem, de trocas e de partilha”, apontou.
URDI não é uma simples feira de artesanato
Marçal explicou também que a URDI constitui um lugar de impulso à educação, à difusão de conhecimento, à discussão, à comercialização de bens culturais e à valorização de expressões artísticas ancestrais e contemporâneas.
“Por isso é que nós sempre defendemos que a URDI não é uma simples feira de artesanato; é um símbolo do compromisso com a economia criativa, é o orgulho dos artesãos desde a sua primeira edição e tem-se definido como um amplo espaço de oportunidades para o setor das artes em Cabo Verde”, asseverou ainda.
Algumas das novidades para esta décima edição é que não haverá um município em destaque como é costume e a residência “No Bai URDI” acontece este sábado, 22, na ilha de Santo Antão.
Além disso, a décima edição da feira inclui desfiles de moda, URDI Júnior, e o lançamento de catálogos e edições do CNAD referentes às exposições realizadas ao longo dos últimos 10 anos.
A URDI 2025 está orçado num valor de 10 mil contos e este ano representará a retoma do artesanato de São Vicente após a calamidade que assolou a ilha a 11 de Agosto.



