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Política

Sal: Assembleia Municipal aprova criação da Polícia Municipal

A Assembleia Municipal do Sal, reunida na sua 14ª sessão, esta sexta-feira, determinou a criação do órgão da Polícia Municipal por unanimidade de votos dos deputados.
A sessão que serviu como avaliação do desempenho da câmara municipal nos últimos 6 meses do seu terceiro mandato, teve como ponto alto a aprovação por unanimidade da criação da Polícia Municipal do Sal (PMS), terminando com a tomada de posse dos membros da comissão de recenseamento da ilha.
A líder da bancada do PAICV (oposição), Katia Carvalho, disse que finalmente conseguiu-se ultrapassar a constituição da CRE (Comissão de Recenseamento Eleitoral) com os princípios básicos traduzidos do código eleitoral, e quanto à questão que envolve a Polícia Municipal disse que a ilha já carecia.
“Traduzimos a legislação e os condicionalismos para a criação do órgão [PMS] e naturalmente há uma grande espectativa no que diz respeito às soluções que tal medida possa trazer à ilha”, acrescentou.
Partilhando tal satisfação pelo acordo na constituição da CRE e da PMS, Nuno Lopes, líder da bancada do MpD (no poder), mostrou-se satisfeito pelo consenso das bancadas e com a resolução desse desidrato, afirmando que já há Polícia Municipal, cuja criação há muito fazia sentido na ilha, embora esteja revisto na lei desde 2017.
“Portanto atendendo à sua importância turística, ultrapassamos a reunião destes instrumentos, estando tudo a postos para a próxima fase de concurso para a admissão de possíveis candidatos que irão fazer cumprir as posturas municipais e não só”, explicou o deputado do MpD.
Por seu turno, o deputado da UCID (oposição), Luís Delgado, explicou ter ficado com satisfação parcial quanto à criação da Polícia Nacional, uma vez que para a realidade da ilha, defendeu, o número de agentes deveria ser melhor reflectida.
“Já era uma necessidade da ilha, não obstante que em termos de efectivos prevê-se para um município de cariz turístico como o Sal, um rácio de três agentes para cada 1000 habitantes, os deputados não entenderam assim, avançamos com um contingente que, no meu ponto de vista, não irá satisfazer as necessidades da população”, explanou o deputado da UCID.
Fonte: Inforpress

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