A Multinacional Sul-Africana, SASOL, renunciou à sua licença petrolífera ao largo da Província de Inhambane, no Sul de Moçambique, apontando como factores que ditaram o abandono do Projecto, o seu fraco potencial comercial e a avaliação do impacto de estudo ambiental.
Detentora da licença de pesquisa nos blocos 16 e 19 da costa moçambicana. desde Junho de 2005 – de acordo com a pt.rfi.com -, e com actividades de exploração realizadas em águas profundas das áreas abrangidas pelo Projecto até Junho de 2013, a Petroquímica abandonou parte dessas águas e manteve apenas a área das aguas rasas, com vista a reavaliar o potencial de hidrocarbonetos ainda existente.
E porque os objectivos que esperava, não foram alcançados, decidiu em definitivo abandonar o Projecto de pesquisa de Hidro-Carbonetos, nos blocos situados a Este e Nordeste do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, primeira área de Conservação Marinha de Moçambique, ao largo da Província de Inhambane e restituir a licenca ao Executivo moçambicano.
A Sasol explora reservas de gás desde 2004 em Temane e Pande, em terra, na Província de Inhambane, com Gasodutos para a África do Sul e Maputo, alimentando, ainda, a Central Eléctrica moçambicana de Ressano Garcia, na Província de Maputo.
Na mesma área “onshore”, a Petrolífera mantém actividades de pesquisa e desenvolvimento, além de ser parceira em pesquisas num outro bloco (A5-A) em alto-mar na bacia de Angoche, ao largo do Centro do País.
