A Aliança Democrática saiu vencedora nas eleições legislativas antecipadas de domingo, 18, com 32,7% dos votos e 86 deputados. Luís Montenegro da AD mantém-se como Primeiro-ministro. PS e Chega empatam em deputados.
A Aliança Democrática (que congrega o Partido Social Democrata e o CDS – Centro Democrático e Social) venceu as eleições legislativas antecipadas, de ontem, 18, com 32,7 por cento de votos. Com estas eleições, a coligação sai mais reforçada, continuando Luís Montenegro como primeiro-ministro de Portugal.
O grande derrotado da noite é o Partido Socialista (PS) que arrecadou o mesmo número de deputados (58) que o Chega.
“Ao Governo e ao Primeiro-ministro caberá executar o programa que foi apresentado, cumprir os compromissos que foram assumidos e estar à altura da confiança reforçada que recebeu dos eleitores. Às oposições caberá igualmente respeitar e cumprir a vontade popular,” afirmou o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro.
Chega e PS empatados
O Partido Chega, de André Ventura, que se insurgiu sempre a favor de uma imigração regulada e contra a insegurança, fica em segundo lugar com 22,6 e 58 deputados, o mesmo número alcançado pelo PS, o que põe fim ao bipolarismo em Portugal.
O Chega (CH), da direita radical, cresceu em relação à última votação e disputou cabeça a cabeça o segundo lugar com o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda.
A abstenção nestas eleições atingiu 35,62%, ligeiramente maior do que no último pleito geral.
Chega declara “fim do bipartidarismo”
André Ventura, líder do Chega, disse ter feito história esta noite ao tornar o Chega “o segundo maior partido” nas eleições legislativas. “Podemos declarar oficialmente, e com segurança, que acabou o bipartidarismo”, vincou.
Sobre futuros cenários de governabilidade, o líder do Chega afirmou que o próximo Governo “depende do Chega e só do Chega”, mas não esclareceu se viabilizará o programa do próximo Executivo no Parlamento.
C/ RTP Notícias
