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Política

XVIII Congresso do PAICV começa hoje: Francisco Carvalho apela à união

Com início marcado para as 18:00 de hoje, o XVIII Congresso do PAICV parece começar sob o signo da unidade. Pelo menos é o que se depreende da mensagem do presidente eleito à militância e ao país: “Este é o momento de unir forças, de fortalecer o nosso Partido e de reafirmar o nosso compromisso com Cabo Verde”.

Este é o sentido da mensagem do presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) deixada ontem numa rede social. Considerando que o congresso “não é apenas um acto simbólico”, Francisco Carvalho diz tratar-se de “um compromisso renovado com os ideais que nos unem e com o povo cabo-verdiano que acreditou, acredita e continuará a acreditar no projecto do PAICV”.

O presidente do maior partido da oposição dá um aparente sinal de abertura e congregação, declarando que “o futuro se constrói com diálogo, com inclusão e com trabalho sério”, e que o compromisso da sua liderança é “um PAICV de portas abertas, mais próximo das pessoas, mais atento às necessidades reais das comunidades e mais preparado para enfrentar os desafios do nosso tempo”.

Francisco Carvalho diz, ainda, querer “um PAICV que acolha a diversidade de ideias, que promova a justiça social e que defenda, com coragem, a construção de um Cabo Verde mais justo, mais desenvolvido e verdadeiramente para todos”.

Quase tudo depende de Francisco Carvalho

Com início marcado para esta sexta-feira, 27, o XVIII Congresso do PAICV prolonga-se até domingo, 29, tendo como palco o Auditório da Universidade de Cabo Verde, no Campus do Palmarejo Grande.

A reunião magna do partido tambarina conta com a presença de mais de quinhentos delegados, provenientes de todas as ilhas do país e da diáspora, realizando-se sensivelmente um ano antes das eleições legislativas.

A proximidade com as eleições de 2026, confere ao congresso particular importância e acentua a sua relevância política, acrescido da necessidade de afirmação do novo líder, apresentando-o como alternativa credível e viável a uma década de governação do MpD.

Se conseguir unir o partido, congregando sensibilidades e afirmando um programa de governação que mobilize o país e a sua diversidade, Francisco Carvalho poderá vir a ser “o senhor que se segue” no Palácio da Várzea.

O futuro e a capacidade política do líder do PAICV o dirão. É que, quase tudo, depende de Francisco Carvalho.

António Alte Pinho

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