A Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) reagiu sobre o ataque sofrido pelo jornalista Valdir Araújo, delegado da RTP-África na Guiné- Bissau, ocorrido na noite de 26 de julho, em Bissau. Num comunicado divulgado no dia seguinte, 27, a organização sindical classificou o ocorrido como uma afronta grave à liberdade de imprensa e aos direitos humanos.
Valdir Araújo foi alvo de uma agressão e roubo enquanto exercia a sua função, o que, para a AJOC, representa uma tentativa de silenciar o jornalismo independente. A associação exige que as autoridades guineenses tomem medidas para investigar o caso, responsabilizar os autores do crime e garantir segurança a todos os profissionais da comunicação social no país.
Liberdade de imprensa sob ameaça
Além de expressar solidariedade ao jornalista e apoio ao sindicato parceiro da Guiné- Bissau, o SINJOTECS, a AJOC dirigiu palavras de encorajamento aos jornalistas guineenses que, continuam a exercer a sua missão com “firmeza e dignidade, mesmo diante de cenários hostis”.
“A liberdade de imprensa é um pilar fundamental da democracia”, lembra a nota, assinada pelo presidente da AJOC, Geremias de Sousa Furtado. “Intimidar jornalistas é tentar calar a verdade. E a verdade, essa, não se cala.”
Adelise Furtado
Estagiária
