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Diáspora

Portugal: Manifestação hoje à noite para exigir fim das demolições e plano de emergência habitacional

O movimento Vida Justa realiza hoje, em Lisboa, uma manifestação para mais uma vez exigir medidas urgentes que travem a destruição de casas em bairros precários e a implementação de um plano de emergência para a habitação em Portugal. A manifestação está marcada para esta noite e decorrerá em frente à sede do Conselho de Ministros.

Segundo o Movimento a manifestação surge como resposta às recentes operações de demolição promovidas pelas câmaras municipais de Loures e Amadora em meados de Julho.

A concentração, que vai contar com famílias desalojadas, activistas, moradores dos bairros afectados e organizações solidárias, é organizada por aquele movimento social que já pediu “uma reunião urgente” com o Governo.

“Esta manifestação é contra a destruição de casas, os despejos, mentiras e as crianças obrigadas a viver na rua, por um plano de emergência para a habitação e casas que possam ser pagas pelos ordenados”, lê-se na convocatória divulgada nas redes sociais pelo movimento.

Entrega de carta aberta ao Governo português

Durante o protesto, o movimento social entregará ao Governo uma carta aberta intitulada “Parar os despejos e resolver a situação da habitação”, com mais de 3.200 subscrições individuais e o apoio de cerca de 150 organizações.

“Exigimos a suspensão imediata dos despejos perante a crise de falta de respostas habitacionais. Exigimos um programa nacional de emergência habitacional e realojamento para as famílias sem casa ou em risco de despejo. Exigimos humanidade, justiça e respeito. Porque viver com dignidade não é um privilégio, é um direito”, escreve o autor da carta aberta.

O movimento Vida Justa pretende com esta acção obter uma resposta para as “mais de 90 famílias sem casa e mais de 60 crianças a viver na rua” nos bairros do Talude Militar, em Loures, e da Estrada Militar da Mina de Água, em Amadora, onde as câmaras municipais ordenaram, em meados deste mês, a demolição de construções precárias.

De acordo com informações da Embaixada de Cabo Verde, oito cidadãos cabo-verdianos, distribuídos por três agregados familiares, residiam no bairro do Talude Militar.

C/Inforpress

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