Uma pequena obra prima do improviso rodoviário. Estamos na Fazenda. No meio do cruzamento, ergue-se triunfante uma viga metálica de uns 20 mm em forma de seta, levantada cinco centímetros acima do chão. Fica ali, impávida e serena, qual armadilha, aguardando a visita inesperada de qualquer pneu distraído, guiado por qualquer condutor apressado, em qualquer hora do dia ou da noite. O perigo pode ser fatal.
Perigo à vista
Enquanto isso, a sempre atenta Câmara da Praia – que nos drena mais uns cobres em imposto de circulação e parquímetros sob a nobre promessa de “reparar” estradas – parece não ter reparado nessa pequena obra-prima do improviso rodoviário. Talvez porque, afinal, não é no caminho dos seu responsáveis. Continuam aéreos, olhando o horizonte e esquecendo-se de que é cá em baixo que pneus e amortecedores choram.
