PUB

Desporto

Mundial 2026: Fernando Varela antecipa “três ou quatro dias de feriado” para festejos da qualificação

O antigo internacional pelos Tubarões Azuis e parte integrante da equipa que garantiu a primeira presença de sempre de Cabo Verde numa Taça de África das Nações (CAN), Fernando Varela, revelou ao online português O Jogo, em tom de brincadeira, que em caso de apuramento, o período para festejar – e recuperar das celebrações – irá ser garantidamente superior à tolerância de ponto decretada pelo Governo na tarde de terça-feira, 09, diante dos Camarões. “Vão ser três ou quatro dias de feriado nacional, sem dúvida (risos)!”

“Vão ser três ou quatro dias de feriado nacional, sem dúvida (risos)!”, disse Varela.

“O povo cabo-verdiano vê o futebol como uma forma de descarregar as emoções, as dificuldades, os problemas que enfrenta diariamente na vida. Viu-se, no fim do jogo, a alegria que se sente em Cabo Verde com os feitos desta seleção”, realçou ainda o antigo internacional pelos Tubarões Azuis.

O ex-central, que encerrou a carreira no fim da última época, aos 37 anos – após festejar a subida à I Liga pelo Alverca –, testemunhou a felicidade que se sentiu no seio da equipa ao falar com Vozinha, guarda-redes do Chaves com quem partilhou o balneário da seleção cabo-verdiana durante dez anos e que, apesar dos 39 anos de idade, se revelou decisivo para este histórico triunfo sobre os Camarões.

Dever “quase cumprido” e recordações da primeiríssima CAN

Para Fernando Varela, a sensação de dever (quase) cumprido não é desconhecida: há precisamente 12 anos, o antigo central foi parte integrante da equipa que garantiu a primeira presença de sempre de Cabo Verde numa Taça de África das Nações (CAN), num conjunto onde constavam ainda dois atuais internacionais: o já referido Vozinha e Ryan Mendes, outro dos capitães.

“É uma felicidade imensa, sentir que se está a um passo de conseguir um marco histórico, que ficará para sempre eternizado nas pessoas e na história do país. São momentos inesquecíveis, um jogador até só se dá conta mais tarde: eu, por exemplo, só agora, que já terminei a carreira de jogador, apercebo-me bem da dimensão desse nosso feito (risos)”, dispara.

Uma eventual presença no Mundial 2026 pode ser o catalisador para o crescimento do futebol cabo-verdiano a vários níveis, defende Varela.

“Em termos mediáticos, a participação num Mundial está muito acima do que acontece, por exemplo, numa CAN. Vai abrir novas portas, novos mercados para o jogador cabo-verdiano, para países como França, Alemanha ou Inglaterra. Mais publicidade, mais marketing. Vai pôr Cabo Verde no mapa, porque o planeta pára nesse período para ver um Mundial”, salienta.

Recorde-se que Cabo Verde está atualmente no 73.º lugar do ranking da FIFA.

Pedro “Bubista” Brito: santos da casa fazem milagres

Ao comando dos Tubarões Azuis está, desde 2020, um homem da casa, depois de vários anos como adjunto – trabalhou, por exemplo, com Lúcio Antunes, timoneiro na primeira presença no CAN, ou com o português Rui Águas). Pedro Brito, vulgo “Bubista”, realçou após o triunfo sobre os Camarões: “Neste momento está tudo nas nossas mãos. Quando eu era jogador ou adjunto, sentíamos que éramos pequenos, mas hoje demonstrámos que podemos encarar qualquer equipa, mesmo as que têm melhores condições do que nós.”

O apuramento de Cabo Verde afigura-se quase como uma inevitabilidade, estando já na mente dos adeptos o objetivo que se seguirá: o apuramento para a fase a eliminar, naquela que será a primeira presença de sempre na maior competição de futebol de seleções.

C/ O Jogo

PUB

Adicionar um comentário

Faça o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

PUB

PUB

To Top