A presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, acusou, hoje, o Governo de pretender competir com a autarquia na gestão dos fundos previstos para reparar os estragos causados pelas cheias da onda tropical Erin de 11 de Agosto. Elisa Pinheiro, afirmou que a Câmara Municipal “não é tida nem achada” pelo Governo, que decidiu “colocar de lado” a edilidade na gestão dos fundos.
Citada pela Agência Cabo-verdiana de Notícias, INFORPESS, Elisa Pinheiro, referiu, durante a sessão da Assembleia Municipal do Porto Novo, realizada esta Sexta-feira, 27, ao facto de o Governo ter criado um gabinete de gestão dos fundos que vão ser disponibilizados no quadro do estado da calamidade decretado na sequência das cheias de 11 de Agosto.
Para a autarca, a Câmara Municipal do Porto Novo, mesmo tendo feito todo o levantamento dos estragos, “não é tida nem achada” nesse processo pelo Governo, que decidiu “colocar de lado” a edilidade no âmbito da gestão dos fundos.
A edil sublinhou que os porto-novenses estão cansados de esperar pelos recursos prometidos pelo executivo governamental para repor os danos provocados no concelho.
Elisa Pinheiro informou ainda que, “desde a primeira hora”, a equipa camarária “arregaçou as mangas” na desobstrução das vias de acesso e no atendimento às famílias afectadas pelas cheias.
Assegurou igualmente que foi contratada uma empresa para a reposição dos pavimentos das ruas, cujas obras já estão a decorrer.
C/Inforpress
