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São Vicente

Tempestade ERIN: Equipa prepara levantamento de impactos psicológicos em São Vicente

Uma equipa multidisciplinar, liderada pela investigadora Neusa Correia Lopes, vai estar em São Vicente, a partir desta semana, para fazer um levantamento dos impactos emocionais e psicológicos da tempestade ERIN, que afetou a ilha no passado dia 11 de Agosto.

Para além da professora, escritora e investigadora, a equipa é constituída ainda por duas médicas radicadas em Cabo Verde e Estados Unidos da América, Heidy de Almeida e Mirandolina Coimbra, pelo psicólogo Adriano Cabral, residente nos EUA, e pelo sociólogo Jacinto Estrela, residente em São Vicente.

Segundo Neusa Correia Lopes, para já, a equipa está a trabalhar na primeira fase do projecto, com foco em pessoas adultas, afetadas emocionalmente, psicologicamente e socialmente pelos efeitos da tempestade, estando previstas outras etapas, que podem também incluir um levantamento sobre escolas e crianças.

Para isso, a equipa quer contar também com apoios das delegações locais ligadas à saúde e educação, conforme a investigadora.

Neusa Correia Lopes

Impactos emocionais

Este projecto nasceu da observação do “quão grave” foram os efeitos da tempestade na ilha e da importância de trabalhar os seus impactos emocionais nas pessoas, de modo a que a recuperação seja também ao nível psicológico.

“As pessoas e famílias precisam, sim, de apoios financeiros e a nível de bens e outras intervenções, mas, é primordial estarem bem também emocionalmente e psicologicamente, até para poderem acolher da melhor forma os outros apoios”, fundamenta.

Minimizar traumas

O intuito é, no decorrer do projecto, contribuir na identificação de formas de engajar as pessoas em actividades que as possam ajudar a distrair dos traumas deixados pela tempestade.

De frisar que, a par dos graves danos materiais deixados um pouco por toda a ilha, a Tempestade Erin também ceifou nove vidas humanas, entre as quais quatro crianças. desde então, um conjunto de medidas de políticas públicas e ações comunitárias têm sido desencadeadas para apoiar e acolher as vítimas.

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