Daniel Simplício Sousa, Oficial das Forças Armadas na reforma e antigo Director do Protocolo dos Presidentes da República Aristides Pereira e Mascarenhas Monteiro, faleceu esta Quinta-feira, aos 69 anos, vítima de doença. Daniel Sousa é recordado como um “grande homem” e um profissional “sabedor, discreto e eficaz”, cujo trabalho abnegado ajudou a construir os alicerces e uma tradição de protocolo e rituais do Estado.
Daniel Sousa também foi Chefe de Protocolo de José Maria Neves, actual Presidente da República, que manifestou-se triste com o falecimento daquele que foi um “profissional de alta craveira, distinto, educado e discreto. Impunha respeito e admiração pelo seu elevado desempenho e prestigiava sobremaneira a função de protocolo, dando-lhe uma dimensão nobre e singular”.
Por sua vez, Jorge Tolentino, que desempenhou vários cargos ministeriais nos governos liderados por José Maria Neves, realça que Daniel Sousa foi um profissional de “rigor, constante atenção aos pormenores, pontualidade e discrição”.
“Estudava muito, antecipava as situações, planeava e aconselhava, sempre evitando estardalhaço. Não raro o fazia, aliás, de modo sussurrado. Transmitia segurança no que fazia e inspirava respeito. Amizade, também. Na verdade, ele era a personificação do comumente chamado ‘Chief of Protocol’. Sóbrio, sabedor, discreto, eficaz”, escreveu este ex-governante na sua página no Facebook.
Personalidades e cidadãos comuns dos mais diversos quadrantes ressaltam as qualidades profissionais de Daniel Sousa que descrevem como uma “pessoa de bem, afável e empática e um profissional competente e de conduta irrepreensível” que deixa “muitas saudades, boas lembranças e um exemplo de vida inspirador”.
 
 
 
 
											 
																								
 
						 
					 
						 
					 
						 
					 
									 
																		 
									 
																		 
									 
																		


