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Golpe de Estado na Guiné-Bissau: militares declaram “controle total” do país (EM ACTUALIZAÇÃO)

Oficiais militares da Guiné-Bissau anunciaram esta Quarta-feira, 26, que assumiriam o “controle total” do país, suspendendo o processo eleitoral e fechando as fronteiras. O anúncio foi feito por militares, através da leitura de um comunicado no quartel-general do exército na capital, Bissau, conforme avançaram jornalistas da AFP presentes no local.

Antes do anúncio deste alegado golpe de Estado, vários órgãos nacionais e estrangeiros relataram que foram ouvidos tiros perto do palácio presidencial do país.

As movimentações desta Quarta-feira acontecem a poucas horas de serem conhecidos os resultados finais do ato eleitoral do último Domingo, 19, no qual quer o atual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló quer a sua oposição, Fernando Dias, reclamam vitória.

Por outro lado, adversários de Embaló já acusaram o presidente de orquestar uma manobra para tentar suspender a contagem dos votos. Este, por seu turno, afirma que o chefe do Estado-Maior do Exército é responsável pelo golpe.

Paradeiro de Sissoco, Fernado Dias e Domingos Simões Pereira

De acordo com a revista Jeune Afrique O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, terá sido detido esta Quarta-feira numa altura em que se encontrava no seu gabinete no palácio presidencial. O próprio Sissoco terá admitido que se tratava de golpe de Estado, conforme avança a revista Jeune Afrique.

Por sua vez, segundo o portal francês RFI, as duas principais figuras da oposição, Fernando Dias, candidato às presidenciais, e Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), foram igualmente detidos e levados para uma base aérea.

EM ACTAULIZAÇÃO

/Agências

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