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Futebol: Mão na bola acidental de colega de equipa antes do golo deixa de ser falta

A mão na bola acidental de um colega de equipa, antes de um futebolista marcar um golo ou protagonizar uma oportunidade, vai deixar de ser falta a partir do Euro’2020.

 “Mão na bola acidental por um colega de equipa, antes de um golo ser marcado e mão na bola acidental por um colega de equipa que leve à criação de uma oportunidade de golo deixaram de ser falta”, lê-se na apresentação da UEFA (Organismo que tutela o Futebol Europeu), complementada com a intervenção do responsável pela arbitragem, Roberto Rosetti, numa vídeo-conferência, sábado, 5, com jornalistas.

A UEFA deu o exemplo do golo de Cesar Azpilicueta (do Chelsea), que daria o 5-4 sobre o Ajax para a fase de grupos da Liga dos Campeões de 2019/20, e que foi anulado, por causa de um toque acidental de Tammy Abraham, no decurso do lance, para reiterar que esses lances deixarão de ser sancionados daqui para a frente.

Numa sessão sobre o que está previsto para a arbitragem no Euro’2020, Roberto Rosetti frisou que o uso da mão ou do braço continuará a ser falta se “se tocar, deliberadamente, na bola” ou se se “aumentar a volumetria do corpo, de forma pouco natural”, sem efeito “da normal acção biomecânica do corpo”.

Os lances em que, por exemplo, o braço está ligeiramente afastado do corpo, mas “num movimento natural”, tocando na bola sem a intenção de a interceptar, deixam de ser falta.
Já os golos marcados directamente com a mão ou no contacto subsequente ao toque da bola com a mão, por um jogador, continuam a ser falta.
Apesar de prevista a entrada em vigor para 1 de Julho, as regras já vão ser aplicadas no Euro’2020 e, para Roberto Rosetti, estão “mais de acordo com o espírito do Futebol”.

A UEFA explicou, ainda, que um jogador que use “um truque deliberado” para passar a bola ao guarda-redes, mesmo com uma “parte do corpo acima do joelho”, vai passar a ser sancionada com livre indirecto, no interior da área.
Já uma situação em que um atacante, para lá do último defesa, “não está, activamente, na jogada”, nem “faz uma acção clara que interfira com o defesa”, deve prosseguir sem ser assinalado fora de jogo, mesmo que o desfecho do lance beneficie o ataque.

Infracções que coloquem em risco a integridade física dos adversários devem ser sancionadas com cartão vermelho; contactos dos braços com a cabeça de um adversário devem ser alvo de cartão amarelo; quaisquer “agarrões” na área devem ser punidos com grande penalidade, mesmo que na sequência de livres ou de cantos.

As regras indicam, ainda, que deve ser atribuído um cartão amarelo quando um conjunto de jogadores de uma equipa, cerca o árbitro, ou um amarelo a cada equipa, quando há confrontos entre as duas equipas, mudando a cor do cartão para vermelho, caso esses comportamentos sejam considerados “violentos”.

O Euro’2020 começa na  próxima sexta-feira, 11 de Junho, com o duelo entre Turquia e Itália, do Grupo A, em Roma, são 18H00 de Cabo Verde (21:00 locais); e termina a 11 de Julho, contando com 19 equipas de arbitragem e 22 oficiais de video-árbitro (VAR).

C/ Inforpress

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