PUB

Mundo

Guerra: UE pede “paciência estratégica” mesmo que Sanções encareçam Energia

Imagem: eeas

O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, o espanhol Josep Borrell, pediu “paciência estratégica” aos Europeus até que termine o Conflito na Ucrânia, após defender as sanções contra a Rússia, apesar do aumento dos preços da Energia.

“Agora, à medida que a Guerra se arrasta e os preços da Energia aumentam, muitas pessoas na Europa e noutros lugares estão a perguntar-se se essas Sanções estão a funcionar ou se os efeitos colaterais são muito grandes”, escreveu no seu Blogue, Josep Borrell, citado pelo portal jn.pt.

Para o chefe da Diplomacia Europeia, as Medidas Restritivas que a UE aprovou desde o começo da Invasão (a 24 de Fevereiro passado) são “eficazes”, porque são “contundentes” e os “seus efeitos na Economia Russa vão aumentar ainda mais”.

Borrell reconheceu ser “necessária paciência estratégica, porque pode levar muito tempo para que elas [Sanções] tenham o efeito desejado”.

“É o preço a pagar pela defesa das nossas Democracias e do Direito Internacional”, disse, assegurando que a UE não quer “entrar em Guerra com a Rússia” e que as Sanções Económicas e o apoio à Ucrânia são prioritários.

O chefe da Diplomacia Europeia afirmou que o Acordo alcançado entre os Líderes Europeus para deixar de importar o Petróleo Russo que compram por Via Marítima, no final do ano, significa acabar com 90 por cento (%) das compras desse Combustível, “privando Moscovo da receita correspondente”.

O ex-ministro espanhol admitiu, no entanto, que a Rússia é o segundo maior exportador de Petróleo e, como tal, está a exportá-lo para outros Mercados, principalmente Asiáticos, obtendo, assim, recursos para financiar a Guerra.

Repercussão

A Indústria Petrolífera Russa “vai sofrer”, não só pela saída de operadores estrangeiros, mas também pela sua “dificuldade crescente” em aceder à Tecnologia Sofisticada, como perfuração horizontal, observou.

Borrell indicou, ainda, que “a capacidade da Rússia para colocar novos poços [de Petróleo] em produção será limitada, o que provocará uma quebra na produção”.

O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa disse ainda que a Rússia é dependente da Europa em mais de 45% da Importação de Produtos de Alta Tecnologia, e dos Estados Unidos da América em 21%, enquanto apenas 11% das compras desses bens são provenientes da China, onde Moscovo procura um aliado.

PUB

PUB

PUB

To Top