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Economia

Maio: Produtores asseguram que queijo da ilha é “seguro e recomendável”

Os produtores de queijo da ilha do Maio asseguraram hoje, 04, que o produto local é “seguro e recomendável” e apelam às autoridades para investigarem eventuais casos de produtores que possam estar a incumprir os critérios de segurança alimentar. A resposta surge na sequência de queixas de pessoas na ilha e na diáspora que alegam ter sofrido intoxicação alimentar após o consumo de queijo produzido no Maio. Entretanto, a Delegacia de Saúde do Maio ainda não confirmou a origem das intoxicações.

Segundo Rosalina Cardoso, produtora da Associação de Mulheres Produtoras de Queijo de Ribeira Dom João, o queijo feito na ilha “segue rigorosamente todos os procedimentos” de higiene e qualidade.

“O nosso queijo é totalmente natural. O leite é ordenhado das cabras e passa pelo processo de coalho em condições de higiene controladas. Posso afirmar com segurança que o nosso produto é de confiança e recomendável ao consumo”, vincou.

Prejuízos económicos e queda nas vendas

As produtoras de queijo admitem, contudo, que as suspeitas de intoxicação alimentar têm causado prejuízos económicos e queda nas vendas, afetando o sustento de várias famílias que dependem da atividade.

“Já enfrentamos dificuldades no mercado, e agora com essas desconfianças está tudo parado. Precisamos que as autoridades façam as averiguações e tranquilizem a população, porque o nosso queijo é de qualidade”, lamentou uma das produtoras.

Delegacia de Saúde não confirma origem das intoxicações

A delegacia de saúde do Maio confirmou à Inforpress que foram registados alguns casos de mal-estar entre consumidores, mas salientou que não há confirmação de que estejam relacionados com o consumo do queijo local, assegurando que as investigações estão em curso.

A ilha do Maio é tradicionalmente conhecida pela produção artesanal de queijo de cabra, considerado um dos produtos emblemáticos da sua gastronomia e com grande procura entre visitantes e emigrantes.

Contudo, a produção tem diminuído nos últimos meses devido à falta de mercado e à escassez de meios de transporte entre as localidades, o que dificulta a comercialização do queijo e reduz a rentabilidade para as produtoras.

C/ Inforpress

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