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Ébola: OMS está a formar técnicos da Guiné-Bissau na prevenção da doença

Dois especialistas contratados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) encontram-se na Guiné-Bissau para monitorar os mecanismos de resposta e dar formação a técnicos guineenses em matéria de prevenção contra o vírus Ébola.
Segundo Cristóvão Manjbua, diretor dos serviços de doenças transmissíveis e não transmissível do Ministério de Saúde, os dois especialistas vão percorrer as 11 regiões sanitárias do país para observar o nível de preparação do país para uma resposta em caso do surgimento do vírus.
Nos últimos três dias a equipa esteve na zona leste, nas regiões de Bafatá e Gabú – esta última faz fronteira com a Guiné-Conacri -, e hoje chegou à Bissau para se encontrar na sexta-feira com a ministra da Saúde, Valentina Mendes.
Além de analisar os mecanismos de resposta, os consultores da OMS estão a dar formação aos técnicos de saúde guineense sobre a prevenção do vírus Ébola.
A equipa é acompanhada por técnicos do INASA (Instituto Nacional de Saúde Pública) da Guiné-Bissau e Alexandre Macedo, outro especialista da OMS que se encontra no país desde finais de outubro passado.
Quadro do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Macedo, brasileiro de nascença, mas com nacionalidade norte-americana, também está a monitorar os esforços das autoridades guineenses na prevenção do vírus.
Nas suas primeiras impressões considerou a Guiné-Bissau “um país de risco” devido à proximidade da Guiné-Conacri onde a doença já matou várias pessoas o que, disse, preocupa os Estados Unidos.
Na sexta-feira o Ministério da Saúde guineense, que tem em funcionamento uma célula contra o vírus Ébola, promove uma conferência de imprensa para o ponto de situação sobre medidas de prevenção da doença.

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