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Gestão do Estádio nacional funciona “como se fosse uma adversária da selecção”

O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) teceu duras críticas à gestão do Estádio Nacional, que considera estar a agir “como se fosse uma adversária da selecção de Cabo Verde”. Mário Semedo questiona o facto de os Tubarões Azuis terem que pagar para jogar no estádio.
“Deve haver maior apoio à selecção nacional”, reforça o presidente da FCF, lembrando que a selecção “é de todos nós” e que “não podemos ser tratados como adversários”.
Mário Semedo cita, como exemplo, o facto de o autocarro que transporta a selecção ser “obrigado” a fazer um trajecto que considera “impróprio” para aceder ao Estádio Nacional.
“Não nos foi possibilitado entrar pela porta principal do estádio, tanto nos treinos como no dia do jogo, obrigando-nos a fazer um percurso num piso muito irregular e com muita poeira”, denuncia.
O responsável máximo do futebol cabo-verdiano disse também que a direcção do recinto não acudiu ao apelo da equipa técnica da selecção, no sentido de regar o relvado sintético, que dava sinais de estar “muito seco”, o que poderia prejudicar o desempenho dos jogadores.
“São situações que não podem acontecer, porque a rega do campo deve estar enquadrada no plano de manutenção do relvado”, realça.
“Temos de pagar para jogar no Estádio Nacional… Tirem as vossas conclusões”, rematou Mário Semedo, em conferência de imprensa, após a vitória dos Tubarões Azuis frente ao Níger, por 3-1, em jogo da quinta e última jornada do grupo F de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2015).
 

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