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São Nicolau

Encarregada de educação revoltada com Escola Pedro Corsino de Azevedo

Alcione Newton acusa a direcção da Escola Secundária Pedro Corsino de Azevedo, no Tarrafal de São Nicolau, de descaso perante uma agressão feita por uma mãe de uma colega à uma menor, sob sua responsabilidade, dentro desse estabelecimento de ensino.
Alcione Newton relata que o caso remonta a 12 de Novembro e que até agora espera um posicionamento da direcção da Escola Secundária do Tarrafal – Pedro Corsino de Azevedo. Direccção essa a quem imputa responsabilidades, já que tudo aconteceu dentro do recinto escolar.
De acordo com Alcione, o caso teve início na sala de aula quando uma colega da sua cunhada, que está sob o encargo dela e do marido, foi expulsa da aula por um professor. Em casa disse à mãe que a culpa disso seria da cunhada de Alcione, Claudete Brito.
Com isso a mãe da outra menor decidiu tirar satisfação, “agredindo a Claudete, quase que a arrastando pelo braço no pátio para que ela relatasse o que tinha acontecido e assim ver a sua filha sem a falta disciplinar”.
Continuando, Alcione refere que a sua cunhada, sem nenhum adulto a quem recorrer dentro da escola (já que na hora não havia nem contínuo, nem gente da direcção e professores), conseguiu desvencilhar-se da senhora com a ajuda dos colegas e fugiu para casa.
“Ela chegou totalmente transtornada e contou-nos o que tinha sucedido; eu e o irmão dela, meu marido, decidimos ir à escola para ver. E lá ela contou tudo e dois colegas que presenciaram a agressão repetiram o mesmo, mas acho que a directora não acreditou em nós. Isto porque a mãe da outra menina já tinha ido contar a história da sua maneira”, explica Alcione que decidiu então fazer uma queixa-crime na esquadra local.
Depois de dois dias Alcione voltou a escola para saber se houve algum desenvolvimento sobre o caso. “Mas a directora mandou dizer através de uma funcionária que, como tínhamos decidido resolver o assunto exteriormente, tinha deixado tudo como estava”.
DIRECÇÃO REFUTA
Contactada por telefone, a directora da Escola Pedro Corsino de Azevedo refuta qualquer descaso e confirma que deu sim atenção ao caso. Aliás Conceição Gomes avança que, depois de ouvir a família de Claudete, prometeu averiguar o acontecido e resolver o problema a nível interno, com uma conversa com ambas as partes.
“Foi a família que decidiu então avançar automaticamente com uma queixa na Polícia. E como a acusação recai sobre uma pessoa que não podemos agir disciplinarmente resolvemos aguardar e cooperar com as averiguações feitas pelas autoridades”, esclarece Conceição Gomes.
Quanto à questão de segurança, aquela directora garante ser Pedro Corsino de Azevedo “uma escola segura” e que na hora do incidente havia pessoas adultas no local, tanto o contínuo como ela própria também estavam presentes. Contudo, Conceição Gomes explica que “foi algo muito rápido” e sucedeu-se na hora de entrada e saída de alunos, entre 12h30 e às 13 horas.
LN
 

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