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Política

Felisberto Vieira considera a interpelação do MPD como táctica para fragilizar a candidata à primeira-ministra

O líder parlamentar do PAICV, Felisberto Vieira, considerou hoje que a interpelação solicitada pelo grupo parlamentar do MPD sobre a utilização dos recursos do Estado é uma táctica para fragilização da candidata à primeira-ministra do país.
O líder parlamentar do PAICV lembrou que o grupo que dirige estará presente para dar “todo apoio e todo o suporte técnico e político necessário” a favor da actual ministra da Juventude e Recursos Humanos, Janira Hopffer Almada, candidata à primeira-ministra.
Em declarações à imprensa, Felisberto Vieira considerou a agenda para a secção de Março “densa” , sobretudo para a relevância dos debates para a sociedade cabo-verdiana , como é o caso do papel da cultura no processo de desenvolvimento no seu contexto geral.
“A cultura não é um parente pobre em relação aos outros sectores da política governamental , sobretudo as festividades, produtos e eventos culturais que  merecem o envolvimento de todas as entidades, num grande ‘djunta mon’ , para fazer da cultura a centralidade para o desenvolvimento do país”, afirmou.
O líder parlamentar do PAICV indicou os diversos ganhos que o país conseguiu neste últimos anos, considerando o arquipélago como sinónimo da boa governação, onde há um processo transparente de gestão em todas as instituições.
“O MPD, havendo casos concretos, específicos e passíveis de serem classificados de corrupção, favoritismo político ou de abuso de poder, que o apresente para que sejam debatidos no parlamento”, afirmou, sublinhando que  “ o parlamento não é um tribunal”.
O debate neste mês vai também envolver a revisão do código eleitoral para as próximas eleições,  dois diplomas sobre a reforma do parlamento (regimento e estatuto de titulares/cargos políticos) e a lei do acesso a televisão digital terrestre (TDT).
Cabo Verde vai aprovar ainda nesta sessão a resolução sobre a aviação civil, o que permite o arquipélago integrar a comissão africana de aviação e, por fim, a eleição dos órgãos externos da Assembleia, estando as personalidades escolhidas já ouvidas e com “garantias de isenção, de imparcialidade e de entrega ao serviço público”, o que segundo Felisberto Vieira “permite credibilizar a democracia”.
Questionado sobre o encontro que teve com o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional, Felisberto Vieira afirmou que o encontro permitiu criar uma agenda que vai ser partilhada com os órgãos da soberania.
A reunião serviu também para abordar com o primeiro-ministro sobre os consensos alcançados e de todo apoio político das lideranças, no sentido de adoptar o país desses órgãos que é o “imperativo constitucional”.
Fonte: Inforpress
 

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