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Economia

Standard & Poors: Rating de Cabo Verde em “B/B” mostra a resiliência da economia cabo-verdiana – primeiro-ministro

O “rating” de Cabo Verde em “B/B”, divulgado no mais recente relatório da agência Standard & Poors, mostra a resiliência da economia cabo-verdiana que apresenta perspectiva de crescimento do PIB real do país, considerou hoje o primeiro-ministro.
José Maria Neves, que fez esta declaração aos jornalistas à margem da inauguração do Aterro Sanitário de Santiago, situado no município de São Domingos, disse que a manutenção por parte desta agência do “rating” de Cabo Verde em “B/B”, é “extremamente importante” para mostrar que o país está num “bom caminho”.
“O indicador do Standard & Poors mostra, claramente, a resiliência da economia cabo-verdiana, ou seja, que estamos a resistir à crise e estamos a conseguir ainda crescer, sendo que o país está a ter um crescimento que é robusto, num ambiente de crise, de redução de ajuda e de redução de investimentos externos”, frisou.
Entretanto, maior partido da oposição já manifestou a sua opinião em relação ao relatório divulgado segunda-feira, dizendo que o ritmo de crescimento de Cabo Verde é “muito inferior” ao da África Subsariana (5 por cento), da CEDEAO (7 por cento) e dos pequenos estados insulares (5 por cento).
“O “rating” está a dar indicação de como a economia está estável, mas a oposição pensa que só assim é que se faz a oposição, em vez de juntos valorizarmos este percurso que Cabo Verde está a fazer”, reagiu o primeiro-ministro.
O relatório projecta que o crescimento do PIB real continua “aquém do esperado” o que levou a agência a rever a estimativa para 2014, de dois por cento para um por cento, previsto na última revisão, publicada em Dezembro de 2014, sendo que que os últimos dados publicados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), em Abril deste ano, apontam para um crescimento em 2014 de 2.7 por cento.
A Standard & Poors realça que esta previsão é a consequência de uma combinação do crescimento económico “lento” na zona euro, um “mau” ano agrícola, uma performance “menos conseguida” no sector do turismo e a “desaceleração” do investimento público.
No entanto, a agência antevê um crescimento do PIB real que atinja a média de 3,5 por cento entre 2015 e 2018 e perspectiva que a lenta melhoria do desempenho económico europeu vai apoiar o turismo e o investimento directo estrangeiro, enquanto a demanda doméstica deverá beneficiar dos recentes investimentos públicos em infra-estrutura básica e preços de energia mais baixos.
Fonte: Inforpress

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