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Política

ACOLP quer reavaliação dos combatentes

A Associação dos Combatentes da Liberdade e da Pátria (ACOLP) decidiu enviar uma petição ao Presidente da Assembleia Nacional (AN), Basílio Mosso Ramos, no sentido de rever os processos de reconhecimento dos combatentes que estiveram realmente na luta pela libertação.
Em causa está o Estatuto dos Combatentes da Liberdade da Pátria (ECLP), aprovado pela Assembleia Nacional, em Novembro de 2013, que atribui pensão de reforma aos combatentes que não se encontrem abrangidos por qualquer sistema de previdência social e um completo àqueles que já o têm, mas que não chega ao valor de 75 mil escudos e registou um aumento de mais de 500 inscritos.
De acordo com o vice-presidente, José “Sagui” Luís Vaz, este pedido responde às revindicações de alguns membros da ACOLP que questionam o modo como vem sendo processado os pedidos de atribuição daquele estatuto.
Uma comissão foi criada pela ACOLP, na Assembleia Geral dessa associação, no passado dia 11 deste mês, para tratar do assunto junto dos responsáveis do Parlamento e outras entidades.
De acordo com a nota da ACOLP, esta associação “decidiu assumir a preocupação manifestada pela Assembleia em relação ao excessivo número de processos de reconhecimento de Combatentes da Liberdade da Pátria, bem como o também considerado excessivo número de reconhecimento público” de pessoas que estiveram na luta pela independência.
Esta questão, recorde-se, foi suscitada pela primeira vez em Cabo Verde pelo jornal A NAÇAO, na sua edição número 394, de 19 Março passado. Semanas depois, na edição 402 de 14 de Maio, também esse jornal denunciou que várias pessoas estavam a conseguir declaração para confirmar que eram combatentes em troca de um valor que ia até 20 mil escudos.
É pois tudo isso que leva a ACOLP a insurgir-se agora contra a “bandalheira” que se instalou em torno da figura do combatente da liberdade e da pátria.                            CG

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