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Economia

TACV pode fechar a curto prazo, avisa João Pereira Silva

A companhia aérea cabo-verdiana poderá “fechar as portas a curto prazo”, alertou hoje o presidente dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), citado na imprensa local.
João Pereira Silva afirmou que a empresa encontra-se numa encruzilhada e que, ou equilibra as contas pelos seus próprios meios, “ou os trabalhadores e o país podem contar com o fecho da companhia no curto prazo”.
O presidente dos TACV criticou sobretudo a decisão tomada pela Agência de Aviação Civil (AAC), que determinou a suspensão do novo tarifário da empresa, aprovado unilateralmente pela companhia aérea em fins de maio.
Os aumentos dos preços das viagens inter-ilhas variaram entre os 17 e os 27 por cento, aumentando também, porém, o número de promoções nos bilhetes adquiridos com duas semanas de antecedência.
Segundo João Pereira Silva, desde 2012 que a empresa tem vindo a fazer “um esforço de reestruturação profunda”, tendo procurado, paralelamente, “apresentar resultados em vez de anúncios”, pelo que é nesse contexto que surgiu a nova grelha tarifária, suspensa desde sexta-feira passada.
“A atual taxa de ocupação doméstica é, em média, de 60%, o que indica existir uma oportunidade para se estimular o mercado com preços convidativos e compensadores ao alcance de uma larga franja da população que, de facto, pretende viajar entre as ilhas”, acrescentou.
Quanto à coima aplicada pela AAC, João Pereira Silva considerou que esse é um assunto para os tribunais resolverem.
“Como é normal, a TACV impugnará judicialmente a decisão e acatará a decisão que vier a ser definitivamente tomada pelo Tribunal”, salientou.
Em relação à outra sanção aplicada pela AAC, a devolução da diferença do valor das tarifas, o presidente dos TACV indicou que tal só acontecerá “quando e se houver uma decisão do tribunal” nesse sentido, exigindo, como contrapartida, que quem comprou as passagens nas promoções “também devolvesse” o que pagou a menos.
Fonte: Lusa

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