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Cultura

Participação na Bienal abre novos horizontes para Djam Neguin e Leroy Pinto

A apresentação de Djam Neguin na VII Bienal de Jovens Criadores da CPLP valeu-lhe convites para regressar a Moçambique e participar em dois eventos: Festival Kinani e Danse L’Afrique Danse. Leroy Pinto, um outro representante de Cabo Verde, neste caso com a música, também regressou satisfeito.
Os dois jovens escolhidos para participar na VII Bienal dos Jovens Criadores da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que aconteceu em Maputo, já regressaram ao país com uma bagagem cheia de aprendizagem, troca de experiência e principalmente contactos que lhes servirão de elo de ligação com o continente e trabalhos a serem levados para lá.
O dançarino Djam Neguin arriscou e levou a Moçambique o “Je suis um Quackverdiano”. Uma dança contemporânea que surpreendeu os presentes e valeu-lhe convites para regressar. “Vim com uma carta/convite da organização do Festival Kinani, para regressar em Setembro e ficar lá até final de Outubro. Convidaram-me a estagiar na produção e estar de perto a dois grandes acontecimentos. Um deles que é o próprio Festival Kinani e outro que é o Danse L’Afrique Danse, a maior plataforma de dança contemporânea africana da actualidade, que acontece este ano em Moçambique”, conta Djam Neguin.
Dez anos de vida
O Festival Kinani (tradução livre Dance Aí) é um dos maiores festivais de dança contemporânea de África, que celebra este ano dez anos de existência. A edição de 2015 vai incorporar o “Danse L’afrique Danse”, uma das maiores plataformas mundiais de dança contemporânea. “Não poderia estar mais contente e satisfeito com tudo o que se passou, e sei que vai contribuir para o meu processo de maturação artística. Aliás, já está!”, afirmou Djam Neguin.
Cinco apresentações
Na VII Bienal, Cabo Verde fez, ao todo, cinco apresentações (entre espectáculos de música e dança).
O músico Leroy Pinto, de São Nicolau, apresentou, no dia 17, o tema “Encomenda di Terra” e Djam Neguin declamou um poema de Vera Duarte, no auditório da Cidade da  Matola. Já no dia 18, Leroy fez a abertura das mostras dos países, cantando e encantando o público com quatro temas. “Tive um grande feedback do público, consegui conquistá-los, o que era um grande desafio, cantaram muito comigo, recebi muitos elogios, muito carinho, mostraram-se satisfeitos com as minhas apresentações”, resume Leroy Pinto.
Divulgação
Fora os compromissos da Bienal, Djam e Leroy participaram em outras actividades como forma de divulgarem a sua arte, mas também Cabo Verde. “Toda a viagem, do princípio ao fim, foi uma experiência muito enriquecedora. O contacto com os artistas, e sobretudo por serem de diferentes países, proporcionou-me diversas aprendizagens e trocas únicas. Por isso, estava  todos os dias, a todos os instantes a experienciar coisas novas e diferentes”, conta Djam.
“Sinto-me realizado”, continou Leroy. “Confesso que me emocionei. Foi uma das maiores experiências da minha vida, e espero fazê-lo de novo. Trouxe uma bagagem cheia de novas experiências, nova cultura, novas ideias, e o melhor que podia ter acontecido também, grandes e novas amizades”.
A VIII Bienal dos Jovens Criadores da CPLP está marcada para Portugal, em 2017, por decisão dos ministros responsáveis pela Juventude e Desporto da CPLP. As bienais foram criadas como lugar de intercâmbio e diálogo em prol da criatividade, inovação e empreendedorismo intercultural das juventudes dos estados-membros daquela comunidade. A I Bienal aconteceu em 1998, na cidade da Praia, em Cabo Verde.  CG

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