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Cultura

“Dinamização de Bibliotecas Escolares” cimenta política de promoção da leitura

O protocolo tripartido para o projecto de “Dinamização das Bibliotecas Escolares”, orçado em 50 mil euros (mais de 5 mil contos), foi assinado esta terça-feira, 30, pelos ministérios da Cultura, da Educação, e o Instituto Camões. Este projecto tem como objectivo disponibilizar às comunidades escolares do Ensino Básico, bibliotecas escolares, para que sejam espaços apelativos e providos de métodos e recursos de aprendizagem.
O referido protocolo, que visa a implementação do projecto de “Dinamização de Bibliotecas Escolares”, foi assinado pela curadora da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), Fátima Fernandes, em representação do Ministério da Cultura, pelo director do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério da Educação, José Marques e pelo presidente e embaixador do Instituto Português (IP), Luís Faro Ramos.
Esta é uma estratégia do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), que tutela BNCV, que está a primar por uma política mais assertiva para a promoção do livro, da leitura e da literatura em Cabo Verde. Deste modo, tem-se trabalhado para a consolidação desta política de forma a que, cada vez mais cedo, as crianças possam ter contato com o livro e ganhem o gosto pela leitura.
Este projecto, segundo os termos do protocolo, tem como objectivo disponibilizar às comunidades escolares do Ensino Básico, bibliotecas escolares, “para que sejam espaços apelativos e providos de métodos e recursos de aprendizagem social e de aquisição de hábitos de leitura”.
Segundo a curadora da BNCV, Fátima Fernandes, a leitura representa um valor fundamental para o desenvolvimento social, humano, económico e cultural, razão por que defende que todos devem estar empenhados no combate à iliteracia. “Este projecto de dinamização das bibliotecas escolares é uma estratégia que servirá de motivo para a implementação de uma futura rede de bibliotecas em condições de participar na construção de um ensino de qualidade e de leitores conscientes das suas histórias”, enaltece Fátima Fernandes.
Cabo Verde tem uma taxa de literacia de 86.79% (2015) e gasta 4.9% do seu Produto Interno Bruto em Educação, por isso, segundo o presidente e embaixador do IP, Luís Faro Ramos, “faz todo o sentido despertar nas crianças o gosto pela leitura”. Com este projecto, diz, vão requalificar as infraestruturas, capacitar os professores e funcionários, adquirir acervos bibliográficos e em harmonia com o Plano Nacional de leitura, contribuir para a restruturação de uma rede de bibliotecas.
O projecto, orçado em 50 mil euros (mais de 5 mil contos), foi financiado pelo Camões-IP e deverá ser executado entre 2018 e 2019.

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