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Sudão do Sul: UE junta mais três líderes a sancionados por violações

A União Europeia acrescentou três dirigentes do Sudão do Sul à sua lista de sancionados por violação dos direitos humanos no país, um dos quais o ministro da Informação Michael Makuei Leuth.
Os outros dois são o ex-chefe de Estado-maior do Exército do Sul-sudanês, Paul Malong Awan, e o tenente general Malek Reuben Riak.
A decisão baseia-se nas “violações muito graves de direitos humanos” e “o deteriorar da situação humanitária”.
A lista da UE também inclui outros membros do Governo que já figuram na lista das sanções da ONU.
O ministro da Informação Malek Reuben Riak, vice-chefe do Estado-Maior da Defesa e inspetor-geral do Exército do Governo desde Maio de 2017, é, de acordo com a ONU, responsável por planear e supervisionar a execução da ofensiva realizada pelo Governo no Estado da Unidade, em Abril de 2015.
Naquela ocasião, foram cometidas violações graves de direitos humanos, como a destruição sistemática de aldeias e infraestruturas, o deslocamento forçado da população local, o assassinato indiscriminado e a tortura de civis, o uso generalizado da violência sexual e o sequestro e recrutamento de crianças como soldados.
As sanções impostas pelos 28 serão traduzidas, na prática, no congelamento de bens e na proibição de entrar no território da Comunidade.
No domingo passado, o presidente da Comissão da União Africana também anunciou que consideraria a imposição de novas sanções, uma decisão a que o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, mostrou apoio.
O conflito no Sudão do Sul estourou em Dezembro de 2013 entre as forças leais ao presidente, Salva Kiir, do grupo étnico Dinka, e as forças leais ao então vice-presidente Riek.

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