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Economia

Turismo cresceu pouco em 2017: aumento do número de hóspedes não foi além dos 11,2%

Em 2017, o aumento do número de hóspedes não foi além dos 11,2%, contrariando o crescimento de 2016 que tinha sido de 13,2% em relação a 2015.
Até final de 2017 o Governo de Cabo Verde tinha perspectivado a entrada de 800 mil turistas no país, mas segundo o relatório do INE, divulgado esta manhã, o número de hóspedes na hotelaria nacional ficou-se nos  716,7 mil, em 2017. Isso representa um acréscimo de 11,2% face ao ano de 2016.
Na prática, conforme o documento do INE, entre Janeiro a Dezembro de 2017, os estabelecimentos hoteleiros registaram 716,7 mil hóspedes e mais de 4,5 milhões de dormidas. O que em termos absolutos, representou 72.346 entradas e 504.926 dormidas a mais do que os valores verificados em 2016, respetivamente.
Hotéis com maior acolhimento  
Em relação à análise por tipo de estabelecimentos, o relatório revela que os Hotéis continuam a ser os estabelecimentos hoteleiros mais procurados, representando 86,3% do total das entradas. Seguem-se as Pensões, as Residenciais e os Aldeamentos turísticos, com cerca de 4,3%, 3,2% e 3,0%, respectivamente. Relativamente às dormidas, os Hotéis representam 90,7%, os Aldeamentos turísticos 3,1% e as Residenciais 2,2%.

A ilha do Sal, continuou a ter o maior acolhimento, com 47,9% do total das entradas, seguida da Boa Vista, com 28,8% e de Santiago com 10,9%. Em relação às dormidas, a ordem é a mesma: Sal com 54,8%, Boa Vista com 36,0% e Santiago, com 3,5%.
Por país de residência habitual dos hóspedes, os residentes em Cabo Verde totalizaram 6,8% das entradas e 3,0% das dormidas.
Reino Unido mantém liderança no mercado emissor

No que toca ao principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde o Reino Unido continuou a liderar com 23,6% do total das entradas, seguido da Alemanha com 11,2%; Países Baixos e França representando igual percentagem de 9,7% e Portugal responsável por 9,5%.
Relativamente às dormidas, o Reino Unido também lidera com 31,3% do total, seguido de Alemanha e Países Baixos com igual percentagem de 11,5%, Portugal e França, com 7,8%; 7,7%, respectivamente.

A maioria dos turistas provenientes do Reino Unido preferiu como destinos as ilhas do Sal e da Boa Vista representando, respectivamente 52,7% e 46,3% das dormidas e escolheram como local de acolhimento os hotéis, 99,2% das dormidas.
Já as dormidas dos residentes na Alemanha distribuíram-se principalmente pela Boa Vista (49,8%) e Sal (42,3%). Os hotéis foram os tipos de estabelecimento mais procurados pelos alemães, representando cerca de 93,5%.
Tal como os ingleses, os turistas dos Países Baixos escolheram como destino as ilhas do Sal (61,5%) e Boa Vista (33,4%). Preferiram também, os hotéis como o principal meio de alojamento, representando 92,6%.
Já os visitantes vindos de Portugal escolheram como principais destinos também as ilhas do Sal (49,4%), Boa Vista (31,9%) e Santiago (11,7%). Também aqui os hotéis foram o principal meio de alojamento, representando 92,1%.
Permanência média

Os dados apurados pelo INE, mostram também que os visitantes provenientes do Reino Unido foram os que tiveram maior permanência média em Cabo Verde em 2017, com 8,4 noites. A seguir estão os provenientes dos Países Baixos (7,3 noites), da Itália (6,7 noites) e da Alemanha com 6,4 noites.
Os cabo-verdianos residentes permaneceram, em média, 2,6 noites nos estabelecimentos hoteleiros durante o ano passado.

Em 2017, em média, a taxa de ocupação-cama, a nível geral, foi de 58%, um valor superior à registada em 2016 que foi de 55%. Seguindo a tendência dos anos anteriores, também em 2017 as ilhas da Boa Vista e do Sal tiveram as maiores taxas de ocupação – cama com 85% e 66%, respectivamente.
Os hotéis foram os estabelecimentos hoteleiros com maior taxa de ocupação – cama, com 69%, seguidos pelos aldeamentos turísticos e as pousadas com 37% e 25%, respectivamente.
GC

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