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Sociedade

PGR “esperançoso” em encontrar crianças desaparecidas com vida

O Procurador Geral da República, Óscar Tavares, mostrou-se hoje “esperançoso” em ainda encontrar com vida as quatro crianças desaparecidas na cidade da Praia, acrescentando que há “pistas” que podem ajudar a ter resultados em breve.
Desde novembro desapareceram, na cidade da Praia, três crianças com idades entre os 09 e os 11 anos, estando ainda desaparecida uma jovem de 19 anos e o seu filho recém-nascido.
Questionado hoje pelos jornalistas, na cidade da Praia, se as crianças ainda podem ser encontradas com vida, Óscar Tavares disse que sim.
“Estamos esperançosos que sim. Aquilo que temos obrigação, e a polícia, é de fazer tudo aquilo que está ao nosso alcance, enquanto equipa de investigação, para a solução que permita que se possa recuperar as crianças com vida e conseguir responsabilizar criminalmente os agentes desse facto”, disse o PGR, à margem do lançamento do Sistema de Informatização da Justiça (SIJ).
Há um mês, o Ministério Público cabo-verdiano criou uma equipa conjunta da Polícia Judiciária e Polícia Nacional para investigar os casos, adiantando haver registo de quatro casos suspeitos de sequestro.
“Estamos esperançosos que, num horizonte relativamente curto, alguns desses quatro processos possamos encontrar soluções. Há um conjunto de elementos que nos dão pistas que nos deixam com alguma esperança que possamos ter resultados a breve trecho”, prosseguiu Óscar Tavares.
A equipa, que trabalha em exclusividade nestes casos e é coordenada por um magistrado do Ministério Público, apresentou o primeiro relatório intercalar sobre a evolução da investigação.
Em nota publicada hoje na sua página oficial na Internet, a Procuradoria Geral da República sublinha que as investigações estão em segredo de justiça e que foram realizadas um “conjunto vasto” de diligências que permitiram, entre outras, consolidar alguns meios de prova.
A equipa também identificou “pessoas com relevância para investigação”, fez buscas domiciliárias, recolheu materiais e objetos que foram submetidos a exame laboratorial e recolha de informação e de elementos de prova, tudo com auxílio da cooperação policial internacional.
“As diligências investigatórias continuarão, conforme estratégia de investigação apresentada para esta fase, que serão realizadas de forma mais intensa e envolvendo mais elementos policiais, entretanto requisitados para auxiliarem a equipa”, prossegue.
O Ministério Público adiantou que, no prazo de 30 dias, a equipa apresentará novo relatório intercalar sobre a evolução das investigações.
Lusa
 
 
 
 

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