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Portugal: Investidores aproveitam vistos “gold” para outras apostas

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, alerta que há investidores que entraram em Portugal através da compra de imobiliário, no âmbito dos vistos “gold”, e que depois “começaram a olhar para outro tipo de investimentos”.

Caldeira Cabral falava, terça-feira, 17, na Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito de uma audição regimental que durou mais de três horas.

Relativamente aos vistos “gold”, programa de captação de investimento que concede visto de residência a investidores fora do espaço europeu, o ministro destacou como “interessante” o facto de “muitos dos investidores que vieram fazer investimento imobiliário com acesso ao visto de residência, depois de se instalarem em Portugal, começaram a olhar para outro tipo de investimentos, outro tipo de oportunidades”.

Ou seja, começaram a pensar em “trabalhar para o mercado europeu a partir do mercado nacional” e “começaram a restabelecer os seus investimentos aqui”, em Portugal, afirmou o governante, salientando que esta tendência “não é uma questão apenas dos vistos ‘gold’”.

Cabral disse ainda que nos três anos anteriores a este governo — entre 2013 e 2015 — “houve um aumento de cerca de 900 vistos ‘gold’ por ano”.

Já o actual governo regista “um aumento de cerca de mil e 400”, desde que assumiu funções.

O ministro recordou que “havia nos serviços uma certa resistência em pegar os processos”, que se estavam a acumular, e que o Ministério da Economia, tal como os Negócios Estrangeiros e a Administração Interna avançaram para acelerar o processo.

Os vistos “gold” são uma área onde vai “continuar a haver desafios”, considera Caldeira Cabral.

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