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Sociedade

Praienses marcham pela Verdade, Justiça e Liberdade de Expressão

Um grupo de cidadãos saiu esta terça-feira, 1 de Maio, às ruas na cidade da Praia para protestar contra “a não justiça, falta de segurança e ataques a liberdade de expressão”, que dizem existir em Cabo Verde.
A marcha, que teve a sua concentração à frente da Igreja Nova Apostólica, na Fazenda, percorreu a avenida cidade de Lisboa, parou à frente do Palácio do Governo na Várzea e finalizou à frente do Palácio da Justiça, no Platô. Pouco mais de duas dezenas de pessoas marcaram presença.

José Pereira

Conversando com os jornalistas, José Pereira, um dos mentores desta iniciativa, começou por dizer que esperavam por mais pessoas. Prosseguiu afirmando que estão ala para manifestar as suas “preocupações os recentes casos de crianças desaparecidas, com os castigos aplicados a determinadas pessoas por expressarem as suas opiniões e com a insegurança”.
“Acredito que todos devemos dar as mãos para defendermos esta causa justa. Todos podemos ser vitimas a qualquer momento”, afirmou o jovem explicando que ideia surgiu de “forma espontânea” no Facebook.  “Queremos mostrar que estamos firmes e fortes para mostrar o nosso descontentamento e exigir melhorias”, disse.

Salomé Tavares

Quem também esteve presente foi a cidadã Salomé Tavares para quem “as coisas devem mudar em Cabo Verde”. “Não há justiça, não há segurança e nem educação”, disse aquela manifestante, sem se esquecer do episódio do ex-comandante regional da Policia Nacional na ilha do Sal que foi suspenso após ter dito na comunicação social que a lei cabo-verdiana é amiga das armas. “Há pessoas a serem castigadas por falarem aquilo que pensam”, frisou.
“Quando criança minha avó me ensinou que as pessoas devem falar a verdade. Mas, nos dias de hoje para estarmos bem nesta nossa sociedade devemos mentir e dizer aquilo que as autoridades querem”, diz Salomé Tavares, defendendo que esta marcha “é uma luta pela liberdade de expressão”.
GSF

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