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Política

Governo esclarece “ênfase” dada pela imprensa às declarações do PM sobre negociação de um programa de assistência financeira com o FMI

O Governo de Cabo Verde acaba de emitir um comunicado para esclarecer aquilo a que chama ser  a “ênfase” dada pela imprensa sobre a “negociação de um programa de assistência financeira com o FMI”, na sequência das declarações do PM Ulisses Correia e Silva à Lusa durante a sua participação na Conferência da Horasis, em Lisboa.
Depois da referida notícia, o vice-primeiro-ministro e ministro das finanças Olavo Correia corrigiu as declarações do PM dizendo que Cabo Verde “não vai pedir assistência financeira ao Fundo Monetário Internacional (FMI)”, mas sim que “o que  está em causa é como o FMI pode ajudar Cabo Verde a credibilizar o seu quadro macroeconómico em relação ao futuro (…)”.
Agora o Governo vem esclarecer que “está a trabalhar com o FMI um conjunto de soluções com vista a garantir a sustentabilidade e reforçar a credibilidade da gestão macroeconómica do país, onde a dívida pública é uma das componentes importantes, assim como a reestruturação do Sector Empresarial do Estado”.
No mesmo comunicado lê-se que “a solução que vier a ser selecionada não irá implicar a adoção de qualquer programa de austeridade ou de resgate por contrapartida de assistência financeira” e que “a parceria com o FMI está a ser trabalhada para ser o selo de credibilização das políticas macroeconômicas do Governo, em linha com os objetivos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável”.
No quadro da agenda de reformas, o Governo garante que, para além do FMI, vem contando com “o apoio financeiro de um conjunto de parceiros como o Banco Mundial, o BAD, a União Europeia, Luxemburgo, Portugal e Fundos árabes”.

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