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Política

Partido Popular preocupado com “estado de abandono” das habitações do programa Casa Para Todos

O Partido Popular (PP) manifestou hoje a sua preocupação face ao “estado de abandono” em que se encontram as habitações do programa Casa para Todos, orçado em 200 milhões de euros, cerca de 20 milhões de contos.
“Temos muitas pessoas em dificuldades a nível habitacional, jovens com vontade de formar famílias e temos casas fechadas a degradarem a cada dia, sobretudo as de classes A, que deviam ser disponibilizadas para as pessoas mais carenciadas e vulneráveis”, afirmou o presidente do PP, Amândio Barbosa Vicente.
O líder dos populares, que falava à Inforpress no final de mais uma reunião quinzenal da Direcção Nacional do partido, que decorreu na Cidade da Praia, disse que o Governo vai guardar essas casas ate 2020, ano das eleições autárquicas, “para manipular o eleitorado” cabo-verdiano.
Segundo avançou, durante o encontro tiveram também a oportunidade de fazer a avaliação da última entrevista do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, no dia 24 de Maio, que, ao seu ver, continua a passar uma “mensagem enganosa e de mentira” sobretudo a nível de criação de emprego.
“O governante disse que de 2016 a 2017 conseguiu criar 20 mil postos de trabalho, sendo que 15 mil são empregos já que estão sujeitos a descontos no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Para nos é falso e não corresponde a realidade”, afirmou Amândio Barbosa Vicente, acrescentando que muito jovens continuam no desemprego.
Por outro lado, assegurou que o seu partido vê “com bons olhos e muito agrado” a medida do executivo em relação a aquisição de um avião para evacuação e transportes de doentes entre as ilhas.
Em relação a situação de irregularidades em que se encontram algumas empresas nacionais e com prejuízos ao cofre do Estado de 6,7 milhões de contos, o presidente do PP defendeu que os responsáveis devem ser punidos para que estes casos não voltem a acontecer.
Amândio Barbosa Vicente aplaudiu a medida da Câmara Municipal da Praia de criar um terminal de “hiaces” uma vez que, segundo ele, vai ajudar a controlar e organizar o trânsito na capital do país, mas critica a autarquia por, alegadamente, ter gasto quatro mil contos para sinalização.
Inforpress

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