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Economia

BCV assinala 40 anos da criação dos Seguros em Cabo Verde

O Banco de Cabo Verde (BCV) assinala os 40 anos da criação dos seguros em Cabo Verde, com uma conferência, no dia 3 de julho, com o objetivo de destacar o papel dos seguros no processo de desenvolvimento do país e homenagear aqueles que ativamente trabalharam em prol desse importante componente do sector financeiro.
Segundo um comunicado do Banco Central,os primórdios da criação dos Seguros em Cabo Verde, a evolução dos Seguros Obrigatórios em Portugal, a contribuição dos Seguros Obrigatórios para a economia nacional e os Novos Desafios aos Seguros Obrigatórios em Cabo Verde são alguns dos temas a serem debatidos no encontro, onde estarão presentes o Banco de Cabo Verde, o Instituto Nacional de Previdência Social, as empresas de seguros Ímpar e Garantia, os Bancos Comerciais, os Mediadores de Seguros, o Governo, a Câmara de Comércio, os Sindicatos assim como outras entidades da sociedade civil.
Numa sessão restrita às seguradoras e mediadores de seguros, serão discutidos assuntos relacionados com a atividade seguradora e serão apresentadas propostas de soluções para o setor.
De recordar que, após a Independência Nacional, em julho de 1975, criou-se através do Decreto-Lei no. 39/78, de 2 de maio, o Instituto de Seguros e Previdência Social (ISPS) com o objetivo de exercer atividades tanto no sector dos Seguros como no de Previdência Social, tendo sido uma instituição de base totalmente estatal.
Anos mais tarde, em 1990, procedeu-se à reforma do quadro institucional da atividade seguradora no sentido da abertura do sector segurador à iniciativa privada.
Com a desafetação do património do ISPS, viriam a ser criadas duas novas instituições ligadas ao sector segurador – o Instituto de Seguros de Cabo Verde, com a função ao nível da supervisão, e uma nova companhia de Seguros, a GARANTIA. A gestão da previdência social pública ficou a cargo do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Em 1991 nasceu a Impar, Companhia Cabo-Verdiana de Seguros.
Hoje, não obstante o reduzido peso do setor segurador na economia – em torno de 1,5 por cento do PIB – verifica-se uma tendência, ano após ano, de crescimento na produção de seguro direto. As empresas de seguros mantêm uma situação de confortável solvência, refletindo assim capacidade para solver os seus compromissos futuros em termos de sinistros.
De recordar que em 2017 o Banco de Cabo Verde, à semelhança de anos anteriores, organizou, no dia 23 de maio, um encontro com as empresas seguradoras e instituições afins, com o objetivo de partilhar as principais propostas em termos de legislação e regulamentação, auscultar as preocupações das entidades supervisionadas e procurar as melhores soluções para a garantia da estabilidade do sistema financeiro.

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