PUB

Economia

São Vicente: Nova PCA do Instituto Marítimo e Portuário promete trabalhar sob signo da “previsibilidade financeira”

O Governo conferiu ontem posse ao Conselho Directivo do Instituto Marítimo e Portuário (IMP), encabeçado por Joana Helena de Carvalho.

Ao discursar no acto de posse, Joana Helena de Carvalho disse que o instituto tem “muito” trabalho pela frente para funcionar sob o signo de “previsibilidade financeira”, tendo realçado que, com a criação do IMP deu-se já “um passo importante na reestruturação do sector marítimo”.

“No que toca à sustentabilidade, é também convicção dos empossados que tem muito que trabalhar para que o IMP funcione sob o signo da previsibilidade financeira”, advertiu Joana Helena de Carvalho para quem torna-se “crucial” o período de transição, até a completa implementação.

Nesse sentido, destacou que o conselho directivo tem pela frente algumas “tarefas prioritárias”, como a de criar “uma nova orgânica” com desenho de estrutura organizacional para reflectir “a dinâmica de negócio marítimo e portuário de acordo com as exigências dos operadores a nível nacional e internacional”.

“O papel do IMP é de crucial relevância”, afirmou Helena de Carvalho que adiantou tornar-se “mais relevante” o papel deste instituto agora que Cabo Verde assumiu a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na qual os oceanos foram assumidos como um dos três pilares deste mandato.

A tomada de posse foi conferida pelo ministro do Turismo, Transporte e da Economia Marítima, José Gonçalves, para quem o acto se reveste de “enorme importância”, tendo em conta, que a reestruturação de “um novo IMP”, enquadra-se “na nova visão estratégica mais eficaz e eficiente do sector de Economia Marítima, enquanto pilar de desenvolvimento económico do nosso país”.

“A reestruturação do IMP é o resultado de uma profunda reforma que o Governo está a imprimir no sector da Economia Marítima”, disse o governante que acrescentou estar o foco na organização “contundente e eficiente” do sector, na regulação técnico-económica e na fiscalização e ainda na implementação de todos os procedimentos marítimos do país.

“Queremos que o IMP se focalize prioritariamente na regulação técnica e recentre o seu papel que é servir de balastro no sector marítimo”.

Este papel, acrescentou, vai ser pilotado em “estreita colaboração” com as estruturas nacionais e organismos internacionais, de modo a dotar o sector de “maior rigor e eficácia”, pois, “os danos acumulados estão à vista nesta linda baía do Mindelo, entre as mais belas do mundo”, reiterou.

Com esse intuito, conforme José Gonçalves, pretende-se criar “brevemente” um outro instituto público para complementar a segurança e investigação, nos sectores marítimos e aeronáuticos, a ser sediado também em São Vicente.

Por outro lado, entrará em funcionamento, em Setembro, o Fundo Autónomo de Desenvolvimento de Segurança Marítima dotado, finalmente, “de recursos financeiros necessários para sustentar o sector marítimo”, confirmou José Gonçalves, que enumera outras medidas tomadas, como o Ministério de Economia Marítima e do Campus do Mar, para, de facto, se ter “um sector marítimo moderno e seguro, eficaz e eficiente”.

José Gonçalves garantiu ainda poder contar o conselho directivo com “reforçados recursos”, que o Governo disponibilizará, para apoiar “sem limites” esse novo IMP.

“Estamos certos que todos seremos recompensados, com os bons resultados que a Economia Marítima trará para o país”, completou.

O referido instituto surge assim na sequência da extinção, pelo Executivo, da Agência Marítima e Portuária e conta com um conselho de administração encabeçado por Joana Helena de Carvalho e integrando os vogais Manuel Vicente Silva e Manuel Socorro Garcia.

Inforpress

PUB

PUB

PUB

To Top