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Política

II Congresso dos Autarcas do PAICV marcado para 28, 29 e 30 de Setembro

O II Congresso dos Autarcas do PAICV (oposição) está marcado para os dias 28, 29 e 30 de Setembro, na Cidade da Praia, informou hoje o membro da Comissão Política Fernandinho Teixeira.

O dirigente, que falava em conferência de imprensa, realizada na sede do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), disse que a ocasião servirá para “novas proposituras para o futuro do poder local cabo-verdiano, que passarão pela configuração do mapa autárquico municipal, mais sintonizado com os cidadãos e mais orientado para a retoma do processo de transformação nacional”.

A mesma fonte fez saber ainda que o principal partido da oposição está a trabalhar numa perspectiva de conseguir a maioria das câmaras do país.

“O congresso irá dar as orientações necessárias para que o panorama cabo-verdiano em termos autárquicos mude por completo”, ajuntou Fernandinho Teixeira.

A escolha da data do II Congresso dos Autarcas do maior partido da oposição, que tem sob a sua gestão duas câmaras (Mosteiros, na ilha do Fogo e Santa Cruz, na ilha de Santiago), foi feita na reunião da Comissão Politica daquela força partidária, que esteve reunida na quinta-feira, 30.

A Comissão Politica do PAICV fez também uma análise da situação política actual do país, entre os quais a situação da população rural, tendo em conta o mau ano agrícola de 2017 e a questão dos transportes aéreos e marítimos.

Assim sendo, o PAICV, na voz de Fernandinho Teixeira, lançou “mais uma vez” um alerta ao Governo no sentido de olhar “com outros olhos” a situação de “alguma penúria” porque passa uma larga franja da população que vive no campo e que “começa a temer pelo pior”.

Em relação aos transportes aéreos e marítimos, Fernandinho Teixeira evidenciou que “a população continua a ser mal servida em matéria de ligação entre as ilhas com consequências graves na unificação do mercado nacional e na circulação de pessoas e de bens” como, acrescentou, espelha a situação de pessoas que tiveram que passar a noite à porta de agências para conseguirem um bilhete de passagem.

C/Inforpress

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