A Escola Salesiana de Artes de Ofícios, em São Vicente, inicia o ano lectivo 2018/19 com cerca de 1460 alunos, do 1º ao 12º anos. Após os trabalhos na conservação e manutenção, o director João Brito garante que o estabelecimento de ensino está minimamente preparado para o arranque das aulas. A nível de equipamentos a escola vai-se “safando”, através da parcerias com outras escolas salesianas de Portugal.
A Escola Salesiana de Artes e Ofícios (ESAO) é a única na ilha de São Vicente que compreende alunos desde o 1º ao 12º ano de escolaridade. Este ano, esse estabelecimento de ensino conta com cerca de 1460 espalhados pelas diferentes classes.
Desse número, entre 800 a 850 fazem parte do EBI, enquanto que o restante pertence ao secundário. Um colectivo de quase 100 professores encarrega-se do aprendizado na ESAO. Entretanto, segundo faz saber o seu director, João Brito, neste domínio ainda estão sendo feitos ajustes, relativamente a professores que tiveram redução da carga horária e outros que foram para outras ilhas por motivos familiares.
“Estamos em contacto com a Delegação Escolar para podermos repor todo o corpo docente no sentido do ano começar tranquilamente. No EBI temos situação de doenças de professores, passagens a reforma, mas isso tudo se resolve em concertação coma a delegação escolar”, disse aquele responsável.
Formações
A Escola Salesiana é uma escola privada, mas que ministra o ensino público, sendo assim obedece a todas indicações do Ministério de Educação (ME). Neste sentido o director garante que a nível do ensino a escola vai seguir o paradigma apresentado pelo ME, através da Delegação Escolar.
Entretanto este estabelecimento está comprometida com a inovação e formação dos professores, tanto é que ao longo da semana passada os docentes estiveram envolvidos numa acção ministrada por professores vindos de Portugal.
“Estiveram a trabalhar a a mentalidade projectual, do projecto educativo e do regulamento interno das relações interpessoais. Hoje reunimos a assembleia de professores e foi apresentado um lema que unifique toda a actividade educativa pastoral da escola ao longo do ano e desta forma vamos preparando os professores e sensibilizando para determinadas intervenções que se tem que trabalhar”, avançou.
Conservação e manutenção
Com o início das férias em Julho último a ESAO deu início a algumas intervenções na conservação, manutenção e, em certos casos, introdução de equipamentos e melhoria de espaços. Passado esse tempo João Brito, que é também padre na escola, garante que os Salesianos estão “minimamente preparados para dar início ao ano lectivo a nível das infra-estruturas escolares”.
“Temos uma grande área que é parcialmente ao ar livre, a zona de suporte ao pavilhão desportivo, um espaço que serve de recreio e de espaço de convívio e festa. Fizemos intervenções em termos de conservação desse espaço. Depois há uma sala de aeróbica onde fazem a parte artística e dramática, entre outras. Também houve pequenas intervenções a nível da pintura, reparação de materiais e chegada de outras novas”, acrescentou.
Equipamentos
As dificuldades com equipamentos não passam ao lado nesta escola, pois certos materiais vão-se degradando ao longo dos anos, ou então chegam ao fim do tempo útil de vida. Mas a direcção garante trabalhar na prevenção e em estreita parceria com as demais oito escolas salesianas de Portugal.
“Fazemos intercâmbio de coisas. E uma das coisas que nos facilita esta proximidade, em termos de cooperação é por vezes pedirmos que nos ajudem com algum equipamento que lá já não é usado, mas que aqui é eficaz”, sustentou.
O período de férias serve igualmente para a deslocação de elementos dos Salesianos de Mindelo a Portugal, que é aproveitada para a aquisição de alguns equipamentos que não sejam encontradas no mercado nacional.
JF
