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Desporto

“É preciso mostrar às pessoas que o Comité Olímpico não começou connosco” – Filomena Fortes

A presidente do Comité Olímpico (COC) cabo-verdiano, Filomena Fortes, defendeu ontem na Praia que é importante dar a conhecer à população e aos atletas a história do olimpismo no país, uma história com 30 anos.

A obra “Movimento Olímpico em Cabo Verde – 30 anos de História“ foi lançada ontem à tarde na Presidência da República e contou com a presença de inúmeras personalidades do desporto nacional. A obra enquadra-se nas comemorações do 30º aniversário dessa organização em Cabo Verde, que irá se estender até 2019 e constitui, acima de tudo, um importante legado.

“Quisemos fazer um resgate de memórias e apresentar a todos os cabo-verdianos um pouco de como é que surgiu o olimpismo em Cabo Verde. As pessoas costumam dizer que antes não se ouvia falar do Comité Olímpico, mas é preciso mostrar às pessoas que o Comité Olímpico não começou connosco. Houve pessoas que estiveram na base da sua criação e que desbravaram caminhos para que pudéssemos chegar até aqui”, afirmou Filomena Fortes ao A NAÇÃO.

Esta “homenagem”, diz Filomena Fortes é para que os próprios atletas possam também conhecer o percurso do comité e daqueles que estiveram por detrás do seu funcionamento e desafios ao longo dos anos.

Pois, como lembra, foi um trabalho meritório, noutra época e outra forma de ver as coisas. “Naquela época e nas situações que tinham conseguiram aquele trabalho. É um ciclo e nós simplesmente estamos no meio da estrada e tentamos fazer o nosso melhor”.

O livro, que é uma coletânea de entrevistas e histórias contadas por personalidades marcantes do desporto em Cabo Verde, ilustra todo o percurso da instituição desde os meandros da sua criação até os dias atuais, constituindo na mesma linha a própria história do desporto no país, desde a criação das Federações desportivas de base.

Luís Cardoso Silva, um dos fundadores do COC, presente no lançamento, agradeceu o legado que este livro traz e disse que foi para si um “orgulho grande” fazer parte da criação desse Comité. Silva disse ainda que actualmente o COC “está bem entregue” e “no bom caminho”.

Também Orlandinho Mascarenhas, presidente da Comissão de Ética COC enalteceu a importância da obra, não só para os atletas, mas para os “jovens e crianças das nossas escolas”, para que possam conhecer “a história do desporto nacional”.

A obra traz personalidades como David Hopffer Almada, Emanuel Charles de Oliveira, Nildo Brazão (já falecido), atletas Olímpicos cabo-verdianos, entre outros.

A produção do livro esteve a cargo da Alfa Comunicações. Daniel Almeida, em representação dessa editora, enalteceu o orgulho que foi para essa empresa poder fazer parte da produção de uma obra que constitui um “importante legado” para o olimpismo e desporto nacional, no geral.

Depois do lançamento aconteceu também o II Fórum da Academia Olímpica Cabo-verdiana, que reuniu personalidades do desporto e agentes desportivos, para reflectirem sobre os desafios do olimpismo no país e traçar metas para o futuro.

O livro é financiado pela Solidariedade Olímpica e contou com o apoio da ASA, Electra, CABOCAN e Águas de Ponta Preta.

GC

 

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