PUB

Política

IDC quer criar consciência que terrorismo é um “problema global” para combater esse “inimigo comum”

O presidente da Internacional Democrata do Centro (IDC) quer criar consciência entre os partidos políticos a nível mundial que o terrorismo é um problema global para dar combate a esse “inimigo” comum, que “vem destruindo o mundo”.

Andres Pastrana manifestou essa inquietação durante conferência sobre terrorismo que aconteceu à margem do encontro do Comité Executivo da Internacional Democrata do Centro (IDC),  bem como a sua assembleia-geral,  que decorre na ilha do Sal, realizado pela primeira vez num país africano, neste caso, Cabo Verde.

Participam nos trabalhos que terminam hoje, num dos hotéis da cidade de Santa Maria, representantes de 37 países e 85 delegados da Europa, África, América e Ásia.

Originário da Colômbia, Andres Pastrana, que qualificaria terrorismo, de “narco-terrorismo”, já que, conforme disse, o narcotráfico é que “financia hoje uma parte do terrorismo no mundo”, informa que o seu país é o “maior produtor” de cocaína, a nível mundial, enquanto os Estados Unidos o “maior consumidor”, e Europa é o mercado exportador de “boa parte” deste produto, tomando África como caminho.

Acrescentou que através de África chega à Espanha, e de Espanha se distribui pela Europa, ameaçando o mundo, e não apenas uma região.

“Então, trata-se de um tema que nos afecta a todos, porque boa parte da nossa juventude termina consumindo, pelo que também os grupos terroristas terminam financiando”, alertou, pedindo que todos devem “unir forças” para combater “um inimigo” comum que se chama narco-terrorismo.

“Unir esforços com os Estados Unidos, África e Europa porque todos estamos sendo afectados”, reiterou.

Partilhando a mesma preocupação, Ulisses Correia e Silva, que participa no evento na qualidade de presidente do Movimento para a Democracia, partido no Governo que faz parte da IDC, disse que Cabo Verde, como pequeno país situado no cruzamento entre Europa, África e as Américas, tem opções “claras” de alianças e parcerias. órgão que tem no seu seio os maiores partidos do mundo, a maior família política,

“O nosso aliado para a segurança e a defesa tem sido a União Europeia e os Estados Unidos da América, por forma  a potenciar a nossa integração no espaço da Comunidade dos países da África Ocidental onde queremos ter um papel útil”, salientou.

“E pertencemos à CEDEAO precisamente para podermos também fazer esta integração na base das grandes preocupações que tocam África e o mundo. A problemática da segurança, do desenvolvimento sustentável e a problemática das migrações”, acrescentou, apontando que a localização de Cabo Verde, enquanto país, é um factor estratégico que se ambiciona valorizar.

“Queremos ser úteis na segurança cooperativa e preventiva, relativamente às ameaças que são reais. Quando falo de nós, estou a falar de Cabo Verde, dos países africanos, da África Ocidental (…)”, manifestou.

Para o segundo dia dos trabalhos, hoje, está agendado um encontro com a IDC África Regional, uma organização que faz parte da IDC internacional que irá ter uma intervenção mais específica sobre aquilo que são os grandes problemas de África.

A IDC é a maior família política do mundo e tem no seu seio os maiores partidos políticos dos quatro continentes.

Inforpress

PUB

PUB

PUB

To Top