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Economia

Queda acentuada dos preços dos combustíveis

Os preços máximos dos combustíveis, que passam a vigorar entre hoje e 31 de Dezembro, sofreram uma queda generalizada em torno dos 10 por cento (%), conforme a actualização que acaba de ser feita pela Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).

Os preços do Gasóleo Normal, Gasóleo Eletricidade e Gasóleo Marinha diminuíram 8,22 por cento (%), 9,49% e 9,74%, respectivamente, do Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 baixaram 9,78% e 9,54%, respectivamente, da Gasolina baixou 11,61%, do Petróleo reduziu 9,42% e do Butano sofreu uma queda de 13,38%.

Com esta nova actualização, a Gasolina passa a ser vendida a 117,20 ECV/L, o Gasóleo Normal passa a custar 104,90 ECV/L, o Gasóleo para a electricidade será vendido a 89,70 ECV/L, o Gasóleo Marinha passa a custar 76,00 ECV/L e o Petróleo será vendido a 90,40 ECV/L.

De acordo com a nova tabela de preços dos combustíveis hoje fixada pela ARME, o Fuelóleo 380 será vendido a 65,50 ECV/L e o Fuelóleo 180 a 71,10 ECV/L, enquanto o butano passa a ser vendido a granel por 124,30 ECV/kg, sendo que as garrafas de 03 Kg passaram a custar 354,00 ECV, as de 6kg custam agora 746,00 ECV, as de 12,5 kg serão vendidas a 1.554,00 ECV e as de 55 kg a 6.836,00ECV.

A ARME cita dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, segundo os quais os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em dólares americanos por tonelada (USD/ton), “registaram uma baixa generalizada, durante o mês de Novembro, relativamente ao mês de Outubro”.

Segundo a nota justificativa da ARME, os preços médios do crude, nos principais mercados internacionais, durante o mês de Novembro, inverteram a tendência de subida registada em Outubro, pelo que, os preços médios registaram uma significativa descida, sobretudo “devido à crescente preocupação dos mercados com uma possível desaceleração de crescimento económico global, com efeito direto nos níveis de procura”.

Além disso, “as sanções económicas dos EUA sobre o petróleo iraniano revelaram um efeito menos agressivo devido à isenção da sua aplicabilidade a 8 países (China, India, Itália, Grécia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Turquia)”.

“É de realçar as expectativas dos analistas relativamente à reunião da OPEP, agendada para Dezembro, para a revisão dos níveis de produção e oferta de crude no mercado”, explica a ARME.

Além disso, a cotação do último dia (útil) do mês de Novembro do câmbio EUR/USD, tendo como referência o site da BLOOMBERG (14h no horário de Frankfurt), “evidenciou uma ligeira apreciação do euro face ao dólar americano, pelo que, a moeda única europeia apreciou 0,38% (comparado ao câmbio do último dia do mês de Outubro) para 1,1366 dólares, contribuindo ligeiramente para a descida dos preços dos combustíveis no mercado interno, tendo em conta que a matéria-prima é negociada em dólares.

Em suma, a evolução dos preços de produtos petrolíferos no mercado internacional, aliada à apreciação do euro face ao dólar americano, determinaram os preços dos combustíveis no mercado nacional.

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