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Sociedade

Carlos Pereira diz que esposa foi convocada para comparecer ao Centro Comum de Vistos, mas greve de fome continua

“A minha esposa recebeu uma chamada do Centro Comum de Vistos, ontem ao meio da tarde, e foi-lhe comunicado para se dirigir ao Centro Comum de Vistos por volta das 14:00 de hoje para receber o visto. Disseram que foi uma ordem superior”, afirmou Carlos Pereira ao ser hoje visitado pela Inforpress à frente do Cento Comum de Vistos, que também fica frente à sede das Nações Unidas na capital cabo-verdiana.

Aquele cidadão português diz acreditar que a tal “ordem superior” tenha vindo de Portugal porque em Cabo Verde “ninguém fez nada”. “Eu sei que em Portugal estava alguém a tratar do assunto”, completou.

Mas, mesmo com esta “novidade”, Carlos Pereira diz que irá continuar com o protesto até a hora que receber da sua esposa o passaporte com o visto português.

“Já agora aproveito para dizer que isto deixou de ser uma luta só minha, passou a ser uma luta dos cabo-verdianos”, frisou.

Carlos Pereira começou na segunda-feira, 03, esta greve de fome por tempo indeterminado, para protestar a decisão do Centro Comum de Visto que recusou emitir o visto de turismo à sua esposa de nacionalidade cabo-verdiana.

Em declarações à Inforpress, Carlos Pereira, que reside em Cabo Verde há 8 anos e é casado com uma cabo-verdiana há três anos, disse que não lhes foram justificados os motivos da recusa de visto, garantido que entregaram todos os documentos conforme a solicitação por parte do Centro Comum de Visto.

Segundo elucidou, após esse processo, que aparentava estar tudo certo e conforme as regras, aguardaram pela resposta e quando foram saber o resultado foi-lhes informado que recusaram o visto à sua mulher.

Inforpress

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