PUB

Política

Partido Popular denuncia atitude da câmara perante cidadãos praienses em carta aberta

Na carta aberta, enviada aos órgãos da comunicação social, Amândio Vicente, escreve que moradores da rua do Mindelo, em Palmarejo, estão insatisfeitos pelo facto de um espaço existente no local ter sido transformado em lixeira.

Com esta situação, sublinha na carta, os moradores da rua do Mindelo vêm-se impedidos de abrir as janelas, de ter a rua limpa e, principalmente, de respirar um ar “menos poluído”.

“Os moradores denunciaram, ainda, que têm tentado comunicar com a Câmara Municipal da Praia e feito denúncias à polícia através do 132, mas que as suas acções não têm tido sucesso”, realça na carta aberta.

No caso dos moradores da rua Mindelo, o líder do PP solicita uma intervenção da autarquia, de acordo com o alinhamento que salvaguarda os interesses dos moradores da Rua do Mindelo e as decisões da câmara.

Quanto ao terreno que se quer transformar em lotes de terreno para a construção, na zona de Cobom, Amândio Vicente referiu-se sobre o espaço que teria sido prometido à comunidade para construção de um jardim público ou pratica do desporto, mas que, segundo ele, a câmara pretende transformar em lotes para a construção de casas.

“Dizem eles que apresentaram um abaixo-assinado em que a maioria dos moradores recusava aceitar tal decisão da câmara e que até agora não tiveram qualquer resposta dos responsáveis”, lê-se.

O presidente do Partido Popular afirmou na sua missiva ter feito as denuncias com base no despacho de inscrição no Tribunal Constitucional publicado no BO II série n. 61, de 14 de Dezembro de 2015.

Lembrou ainda, ao edil praiense que o facto de dirigir uma instituição pública vinculada ao Estado do direito democrática, tem a obrigação de circunscrever as acções da câmara ao princípio da legalidade e a juízos alinhados com a defesa do interesse público.

O presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, em declarações à Inforpress em reação à carta, disse que o caso de Cobom já foi ultrapassado uma vez que as explicações sobre o terreno foram dadas aos moradores.

“A câmara para financiar a construção que vem fazendo no Cobom, que custou mais de 500 mil contos, teve de identificar lotes para venda para poder executar a obra. A câmara não pode ficar só com dividas tem de ter, também, receitas para poder pagar os trabalhos realizados”, disse.

Ainda segundo Óscar Santos, a localidade de Cobom já possui um campo relvado e uma praça, tudo feito no âmbito das obras levadas a cabo na comunidade.

Quanto ao espaço situado ao pé da rua do Mindelo, em Palmarejo, transformado em lixeira, prometeu que vai enviar o serviço de limpeza de ruas da autarquia para recolher os lixos deixados neste local.

Inforpress

PUB

PUB

PUB

To Top