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Opinião

Redes sociais, as tranformações comportamentais e os impactos sociais

 

Por: José Valdemiro Lopes

Neste século do numérico, estamos todos, lidando com microcomputadores, pouco conta a idade, todos fazem fotos, os “selfies”, os plasmas em casa estão conectadas, e a Internet está omnipresente, todos falam de redes sociais, tablets, smartphones, iphones …

Facebook, está na boca de todos, podemos facilmente, ser também alvos potenciais do “pshishing” e ou vitimas dos “spams” enganadores, que nos anunciam a condição de enriquecimento fácil, isto é, magicamente tornamo-nos milionários e os “predadores”, táctica e estrategicamente, exigem informações de contactos e dinheiro para cobrir pressupostos custos das despesas, com as transferências que por serem falsas e duvidosas, nunca chegam…mas os incautos pagam, portanto, prudência…!

No Facebook, devemos estar cautelosos e atentos, porque nesta mais frequentada, plataforma, das redes sociais, compartilha-se, muito, sobretudo mini vídeos, imagens, contactos e os predadores estão aí, á espreita; mas porque ir pescar, onde não há peixe !  Eles ficam silenciosos, muitas vezes sobre falsas identidades, mas atentos, ás falhas, essas pessoas mal intencionadas agem com facilidade, são os da pedofilia, do trafico de seres humanos e outros tipos de crimes que como disse mais acima, utilizam perfis falsos e criam “amizade” com utilizadores que por fraqueza manifesta, podem, muitas vezes, ingenuamente, comprometer o que chamo aqui de boa reputação virtual. Realmente a maior de “amigos” que se aceitaram nas redes sociais, nunca se encontraram na vida real.

Verificamos, que o íntimo, saiu do quarto e foi para o público nas redes sociais. No Facebook, devemos ser e estar mesmo, muito cautelosos e atentos, porque nesta plataforma, compartilha-se, virtualmente quase tudo, e toda a atmosfera supérflua criada, empurra muita gente para a mudança de comportamento psicológico grave, uns que nunca pisaram uma faculdade, citam universidades e outras invenções que lhes passam na cabeça alimentando seus sonhos ou complexos de ascensão social a todo o custo, renegando-se, porque o que importa é estar na moda. Verifica-se, frequentemente, que o devia ser íntimo, está visível e foi directamente para um vasto público. Puros exibicionistas, estas pessoas, comportam-se psicologicamente de maneira diferente, para impressionar, outros mentindo frequentemente sobre a própria condição, social, personalidade e até familial.,.

Mas o problema é que os olhares são vários e muitas vezes, a meta que se pretende atingir inverte-se e não estou exagerando dizendo que cada um enxerga e interpreta de maneira pessoal atitudes e situações de mise em “sene”…aqui os fins  justificam os meios! Os limites máximos são as exposições com inclinações virtuais eróticas, contrariando a pratica de pudor, basta ver as poses nos selfies que abundam virtualmente e vulgarmente no Facebook..

Aqui não é questão de moral, mas de mudança de comportamento, psicológico, mas visível, que para alguns, pode ter mau impacto profissional, e social, pois que, o intimo saiu á rua invadindo todos os smartphones, tablets e outros gadgets eletrónicos embora,de maneira virtual.

O verdadeiro eu ficou na minha casa ou no meu quintal ou meu canto que me marca de maneira diferente, mas que é real, e verdadeiro a contra acção será talvez a manifestação de negação do seu próprio e verdadeiro eu, portanto da própria personalidade.

Hoje, em qualquer lugar público ou caminhando-se, vê-se, pessoas, consultando, concentradamente seus telefones móveis, uma atitude que a sociedade aceitou e que se tornou hoje comum: passa-se, nas escolas, nas salas de espera e de atendimentos, em casa no seio familiar, nos autocarros, nas bichas…

Quanto mais jovem for a pessoa, maior é a tendência para a dependência de horas e horas ocupadas no Facebook, Youtube, Instagram, Twitter, linkedin excluindo as comunicações tradicionais, humanas e sociais…os potencias consumidores estão interessados quase que exclusivamente no lazer buscando, informação e conteúdos relevantes no nas redes sociais, estabelecendo e estreitando relacionamento, inventando amizades e comportam-se, participando no empoderamento e enriquecimento da grande agencia de publicidade mundialmente, conhecida pelo nome de Facebook que vê seus utilizadores comportando-se na pratica como seus agentes consumidores…sem a publicidade esta rede social não existiria.

O pior é que a maioria dos utilizadores, não sabe da negociata que os administradores desta plataforma, fazem com os contactos e informações exigidos a quando da inscrição nas plataforma sociais desses, eles vendem, os dados pessoais e privados, os contactos e  o perfil consumerista de seus  utilizadores que forneceram eles mesmos todas as suas informações pessoais…

miljvdav@gmail,com

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