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Política

FMI revê em alta o crescimento do PIB em 2018 e 2019

A chefe de missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Cabo Verde, Malangu Kabedi-Mbuyi, destacou a evolução “bastante positiva” da economia cabo-verdiana.

Segundo uma publicação na página do Governo, o FMI revê em alta o crescimento do PIB para 2018 em 4,5%, e para 2019 em 4,75%.

Malangu Kabedi-Mbuyi fez estas considerações no âmbito da sua intervenção durante a Conferência Internacional de Doadores de Cabo Verde, que aconteceu no último dia 11 de dezembro em Paris.

A representante do FMI, segundo a mesma fonte, realçou ainda o reforço da situação fiscal no país, “apesar de ainda haver algumas vulnerabilidades associadas ao nível do indevidamente e da gestão das empresas públicas”.

Destacou ainda “a evolução bastante positiva das contas públicas e o controlo do deficit público em 2018 e as projeções para 2019”. O FMI ainda realça a adequação da política monetária e também da política de preços que está em conformidade com os objetivos de projeção do PEC, Escudo/Euro.

Por último, reafirmou que a relação de Cabo Verde com o FMI está cada vez mais reforçada. “Há um forte engajamento do FMI para com Cabo Verde no que diz respeito ao aconselhamento das políticas, no âmbito do artigo IV” e realçou o interesse do FMI em continuar a apoiar o país no reforço do desenvolvimento das suas capacidades, particularmente através da assistência técnica e de formações.

De referir que, no âmbito da Conferência de Doadores em Paris, os parceiros de desenvolvimento felicitaram Cabo Verde por suas conquistas. Enfatizaram a sua importância como um parceiro estratégico e confiável no continente africano, estrategicamente localizado no meio do Atlântico.

Reconheceram Cabo Verde como um exemplo de progresso em Africa, em vários aspetos, designadamente em termos de crescimento económico, forte redução da pobreza, conquistas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), segurança para seus cidadãos e boa governação.

Suas instituições fortes, a democracia, o Estado de Direito Democrático e a baixa corrupção foram apontados como a sua vantagem. Os progressos recentes na retoma do crescimento económico, redução da dívida externa e redução de passivos contingentes das empresas públicas foram reconhecidos.

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