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Mais de dez mil pessoas mortas por terrorismo islâmico em 2018

Mais de dez mil pessoas foram assassinadas em atentados terroristas de cariz “jihadista” em 37 países durante o ano de 2018, sendo que oito em cada dez vítimas estavam no Afeganistão, Irão, Síria, Nigéria e Somália.

Os dados constam do Anuário de Terrorismo “Jihadista” de 2018, realizado pelo Observatório Internacional de Estudos sobre Terrorismo, impulsionado pelo Colectivo de Vítimas de Terrorismo do País Basco (na Espanha), que foi apresentado, terça-feira, 5, em Madrid.

Os grupos “talibãs” foram os mais letais, com dois mil 493 mortos, à frente da organização terrorista Estado Islâmico, que provocou mil 745 mortos, e o Boko Haram, que vitimou mortalmente mil 225 pessoas, sendo o Afeganistão o país com maior número de atentados, 427, e de vítimas, três mil 589.

O anuário concluiu que, apesar de o número de atentados ter subido sete por cento relativamente a 2017, o número de mortos diminuiu 23 por cento (%).

O ataque mais mortífero matou 149 pessoas e foi perpetrado no Paquistão, o que é explicado, segundo os analistas, pelo “crescente interesse” do auto-proclamado Estado Islâmico pelo Centro, Sul e Sudeste da Ásia.

A Europa foi cenário de seis atentados, que fizeram 13 mortos, o que compara com as 15 acções, que provocaram 16 mortos no ano anterior.

Os atentados em território europeu foram cometidos por indivíduos “por conta própria”, com meios pouco sofisticados e escasso planeamento.

Quanto ao “modus operandi” e aos objectivos dos ataques, o anuário distingue entre os atentados perpetrados por grupos talibãs e os cometidos pelo Estado Islâmico.

Os atentados de grupos talibãs tiveram como objectivo assassinar as forças de segurança (71%), e realizaram-se através de emboscadas, enquanto o artefacto explosivo foi o escolhido em seis em cada dez acções do Estado Islâmico.

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