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Política

Contas nacionais de 2018 mostram que é possível que o país cresça a 7% – vice-primeiro-ministro

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, congratulou-se hoje com o crescimento de 7,6 por cento (%) no último trimestre de 2018 e a estimativa do crescimento anual de 5,5%, mas disse que o Governo ainda não está satisfeito.

“Os dados mostram em como é possível que o país cresça a 7% porque estamos a crescer a esse nível hoje com todos os problemas que temos a nível dos transportes aéreos, transportes, marítimos, financiamento ambiente de negócios. Se conseguirmos desbloquear esses sectores, para chegar aos 7% vai ser muito fácil”, disse.

O governante, que falava aos jornalistas durante o primeiro encontro nacional da Direcção Nacional de Receitas do Estado (DNRE) reiterou que, se todos trabalharem, Cabo Verde conseguirá crescer 7% e assim duplicar o rendimento per-capita numa década.

“São dados positivos, mas ainda não estamos contentes. Temos de continuar a trabalhar e a fazer mais e melhor e mais rápido por Cabo Verde e todos os cabo-verdianos estão convidados a entrar nesse barco da mudança, da reforma e da aceleração da dinâmica e crescimento económico por forma a que todos possam viver melhor em todas as ilhas de Cabo Verde”, disse.

Dados das contas nacionais divulgados sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostraram que no último trimestre de 2018 o Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 7,6%, em volume.

Esta evolução, de acordo com a mesma fonte, resultou do maior contributo das despesas do consumo das famílias, do investimento e das exportações. Do lado da oferta, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) a preços de base, apresentou uma evolução homóloga positiva de 4,7% e os impostos líquidos de subsídios em 24,3%.

A taxa de variação acumulada dos quatro trimestres de 2018 aponta para um crescimento anual do PIB de 5,5%, em volume.

O Governo definiu no início da legislatura a meta de crescer 7% ao ano. No ano de 2017 o país cresceu 4%.

Inforpress

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